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‘A história vai ser revisitada’, diz Flávio Bolsonaro ao comemorar aprovação da dosimetria

Em vídeo, senador celebra redução de penas do 8 de Janeiro, cita Jair Bolsonaro e afirma que condenações ainda serão revistas

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Flávio Bolsonaro celebra a aprovação da dosimetria no Senado, que reduz penas relacionadas aos atos do 8 de Janeiro.
  • A proposta beneficia diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e aguarda sanção do presidente Lula, que pode vetá-la.
  • O senador critica o debate sobre dosimetria e questiona decisões do Supremo Tribunal Federal, citando perseguições políticas.
  • Aprovada com 48 votos favoráveis e 25 contrários, a proposta limita a redução de penas a crimes ligados aos atos antidemocráticos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Flávio Bolsonaro comparou julgamento do pai com escolha entre Pelé e Maradona por argentinos Andressa Anholete/Agência Senado - Arquivo

“A história vai ser revisitada.” A frase dita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deu o tom do vídeo divulgado após o Senado aprovar, nesta quarta-feira (17), o projeto de dosimetria relacionado aos atos do 8 de Janeiro.

A proposta reduz penas dos condenados e beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro. O texto segue agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sob expectativa de veto.


No vídeo, Flávio Bolsonaro reconheceu limites do acordo político, mas classificou o resultado como possível dentro do atual cenário do Congresso.

Veja:


“Não era exatamente o que a gente queria, não era o que a gente estava batalhando, mas é o que era possível nessa conjuntura de composição do Congresso Nacional, nessa conjuntura de interferência de forças externas dentro do poder legislativo”, apontou.

O senador afirmou que o debate sobre dosimetria não deveria existir e voltou a atacar as decisões do Supremo Tribunal Federal, citando diretamente Jair Bolsonaro.


“Não era nem pra gente estar discutindo dosimetria e nem anichia, era para estar discutindo a anulação dessa farsa que foi esse processo todo na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, onde o Bolsonaro e centenas de outras pessoas foram condenadas pelos seus inimigos”, acusou.

Comparação com escolha entre Pelé e Maradona

Em outro trecho, Flávio Bolsonaro usou uma comparação esportiva para reforçar a crítica ao julgamento.


“É como se um grupo, uma turma composta de argentinos fosse decidir quem foi o melhor jogador do mundo, se foi Pelé ou se foi Maradona. Obviamente que os argentinos iam falar que foi o Maradona, independente do que tivesse naquele processo”, disse, rindo.

Ao encerrar a gravação, o senador afirmou que o desfecho judicial ainda pode mudar.

“Então, a história com certeza ainda vai ser revisitada para que a gente faça justiça de verdade essas pessoas e vamos continuar lutando aí pela redemocratização do nosso Brasil. A luta continua.”

A aprovação ocorreu com 48 votos favoráveis e 25 contrários, mantendo o mesmo resultado obtido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Para evitar novo envio à Câmara, o Senado promoveu ajustes no texto, limitando os efeitos da redução exclusivamente aos crimes ligados aos atos antidemocráticos.

A versão anterior, aprovada pelos deputados, ampliava o alcance para outros delitos, como corrupção e violência sexual.

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