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Acompanhe o JR Entrevista com o presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias

Segundo Wesley Cardia, o Brasil é o país com o maior crescimento em apostas esportivas do mundo; 'O brasileiro é um apostador'

Brasília|Do R7, em Brasília


Segundo Cardia, o brasileiro 'gosta de apostar'
Segundo Cardia, o brasileiro 'gosta de apostar'

O convidado do JR Entrevista que vai ao ar às 19h45 desta quinta-feira (10) é o presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias, Wesley Cardia. Ao jornalista Thiago Nolasco, ele disse que o Brasil é o país que tem o maior crescimento em apostas esportivas do mundo. "O brasileiro é um apostador, o brasileiro gosta. O brasileiro conhece futebol, ele gosta de apostar no resultado. Então isso faz parte da cultura brasileira, e o brasileiro sempre foi um apostador desde os mais de cem anos de jogo do bicho, por exemplo", afirma. "E esse crescimento tende a aumentar ainda mais nos próximos anos. Mas, hoje, ninguém sabe nem o tamanho do mercado, ninguém sabe quanto é apostado no Brasil, justamente por isso, porque não há como aferir, porque não há pagamento de impostos", conclui. O programa também está disponível na Record News, no R7, nas redes sociais do Grupo Record e no Play Plus.

Sobre as mudanças na regulamentação do setor de apostas, Cardia afirma que a associação teve uma relação muito próxima com o Ministério da Fazenda ao longo de toda a elaboração da medida provisória sobre o assunto. "Claro que o momento em que saiu, no dia em que saiu, e nós tivemos finalmente acesso ao texto final, havia algumas modificações, como, por exemplo, o percentual de impostos a serem pagos — [que] havia subido 2%. Mas, no geral, estava muito próximo daquilo que nós havíamos sugerido, solicitado e influído, para que o texto fosse o mais próximo possível da boa regulamentação e que estivesse próximo também das melhores práticas internacionais", afirma.

Cardia defende a ideia de que a regulamentação do setor trará benefícios tanto para o apostador como para a sociedade. "Os benefícios são inúmeros. Primeiro, com os sites licenciados e regulamentados pelo governo brasileiro, nós vamos saber quem é a direção, qual é o endereço, qual é o CNPJ dessa empresa. O cidadão, o apostador sabe a quem recorrer, caso não haja nenhum pagamento de prêmio, como ocorre bastante hoje com muitos sites piratas que existem por aí", afirma.

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Segundo Cardia, há rumores de que a Câmara dos Deputados deixaria caducar a medida provisória, para, com isso, elaborar um projeto de lei próprio. Para ele, isso só atrasaria o processo. "O que é ruim nisso é que a cada dia que não há regulamentação [...] é o Estado que está deixando de arrecadar, são menos impostos, menos dinheiro para fazer aquilo que o Estado realmente tem que fazer, que é educação, saúde e segurança pública", argumenta.


CPI das apostas de manipulação de resultados de jogos de futebol

Segundo Cardia, os dois grandes prejudicados pela manipulação de resultados de partidas de futebol são as casas de apostas e os apostadores. "Porque a casa de aposta é que vai pagar a aposta ilegal. E o outro é o apostador, que fez a sua aposta acreditando num resultado razoável, e é surpreendido por um resultado completamente diferente, que foi manipulado por essas quadrilhas", explica.

"Eu diria que a CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] desvirtuou um pouquinho no meio do caminho, porque a CPI é sobre a manipulação de apostas. Não adianta ficar convidando casas de apostas, que são as vítimas, são aqueles que tiveram prejuízo", afirma. "Tem que ir atrás das quadrilhas, como a Polícia Federal está começando a fazer operações nesse sentido", completa.

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