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R7 Brasília

Advogados pedem que STF autorize a devolução de eletrônicos de ex-comandante da PM

Coronel Fábio Augusto Vieira, do Distrito Federal, é investigado por suspeita de omissão durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

O ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) coronel Fábio Augusto Vieira
O ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) coronel Fábio Augusto Vieira

Advogados do coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, pediram ao ministro Alexandre de Mores, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorize a devolução dos aparelhos eletrônicos do militar.

Vieira é investigado por suspeita de omissão nas ações da Polícia Militar durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro. Ele chegou a ser preso no início das investigações. Entre os equipamentos apreendidos e periciados estão o celular, um notebook e HDs.

O pedido está sob segredo de Justiça, mas, na última semana, Moraes determinou a devolução dos celulares de algumas das autoridades investigadas no inquérito. Entre elas, o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), também retirado do cargo temporariamente por suspeita de omissão, e do senador Marcos do Val (Podemos).

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Vieira foi preso em 10 de janeiro. No dia 30, a defesa pediu a suspensão da preventiva, e o militar teve direito à liberdade condicional em 3 de fevereiro. No período ele ficou no Regimento de Polícia Montada de Taguatinga.


No pedido de liberdade provisória, os advogados destacaram que, segundo o organograma da Polícia Militar, Vieira não era o responsável direto pelo destacamento de tropas para a Esplanada dos Ministérios.

Relatório do interventor

Outro ponto levantado é que o então comandante participou ativamente das tentativas de conter os manifestantes extremistas e não teve as ordens de reforços de militares atendidas. Pesou a favor de Vieira um trecho do relatório do interventor federal no DF, Ricardo Cappelli, que relata a atuação do militar no 8 de janeiro.

No texto, Cappelli afirma que o coronel "esteve em campo atuando operacionalmente", que foi ferido e que há evidências de que "o coronel perdeu a capacidade de liderar seus comandados diretos, uma vez que suas solicitações por reforço não foram consideradas nem atendidas prontamente".

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