Alckmin reúne ministros para discutir situação do Rio Grande do Sul após ciclone
Presidente em exercício vai discutir como pode auxiliar estado diante dos estragos causados pelas fortes chuvas
Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília
O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), vai ter uma reunião nesta sexta-feira (8) com ministros do governo para discutir a situação do Rio Grande do Sul, que nesta semana foi afetado por um ciclone extratropical. O fenômeno deixou ao menos 41 pessoas mortas e 25 ainda estão desaparecidas. Além disso, os desabrigados somam 2.944, e os desalojados, 7.607.
A reunião vai ser realizada no Palácio do Planalto e terá a presença dos ministros José Múcio (Defesa), Nísia Trindade (Saúde), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência da República).
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O encontro também vai ter a participação do secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha; da secretária especial adjunta de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Julia Rodrigues; do chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas do Ministério da Defesa, Aguiar Freire; e do chefe de gabinete do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Pedro Lopes.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu na quinta-feira (7) estado de calamidade pública de 79 cidades do Rio Grande do Sul. Segundo a pasta, a medida visa agilizar o atendimento da Defesa Civil Nacional e dos órgãos competentes à população do estado afetada pela passagem do ciclone.
Com o estado de calamidade, os municípios poderão solicitar recursos para o atendimento de primeira hora à população afetada. Eles também poderão apresentar planos de trabalho para reconstrução das áreas atingidas. Os recursos servem para socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada, como estradas.
De acordo com a pasta, equipes da Defesa Civil Nacional estão no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (4), dando apoio às prefeituras das cidades atingidas na elaboração dos pedidos de reconhecimento de situação de emergência e de repasse de recursos para assistência humanitária e restabelecimento dos serviços essenciais.
Das 41 mortes já registradas, 15 foram contabilizadas na cidade de Muçum. Os demais óbitos ocorreram em Roca Sales (dez), Cruzeiro do Sul (quatro), Lajeado (três), Ibiraiaras (duas), Estrela (duas) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (uma morte em cada cidade).
No total, 122.992 gaúchos foram atingidos de alguma forma pelas chuvas fortes causadas pela passagem de um ciclone extratropical. O número de municípios afetados também aumentou, para 83.