Alckmin sobre Celso Sabino no Turismo: 'Pode ser um grande ministro'
Sabino será o novo ministro do Turismo, em substituição a Daniela Carneiro; nomeação deve ser publicada na sexta (14)
Brasília|Bruna Lima e Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou na sexta-feira (14) que o deputado federal Celso Sabino (União-PA) tem potencial para ser "um grande ministro". O parlamentar teve a indicação para assumir o Ministério do Turismo confirmada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Tenho certeza de que o ministro indicado, o Celso Sabino, tem muita experiência e deve fazer um grande trabalho. Presta atenção, pode ser um grande ministro de uma área essencial, porque turismo é emprego na veia", declarou Alckmin após visita a uma fábrica automotiva, em São Bernardo do Campo.
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Sabino vai substituir Daniela Carneiro, que voltará para ao cargo de deputada federal. Na quarta-feira (12), Lula se reuniu com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), homem forte do partido, que negociou cargos durante a transição do governo federal no ano passado. Na reunião, o parlamentar apoiou a indicação de Sabino e disse que ele representa consenso na bancada da legenda.
O convite oficial foi feito na quinta-feira (13). Sabino se encontrou, no início da tarde da sexta-feira (14), com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que deu as boas-vindas ao colega de Esplanada e colocou a pasta à disposição no que for necessário. "Sabino afirmou que está disposto a colaborar com o governo e com muita vontade de trabalhar", informou o ministério em nota. A nomeação do novo ministro deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) ainda na sexta-feira (14).
Pauta econõmica
Alckmin também voltou a criticar a alta taxa de juros, a Selic, praticada atualmente no país, que foi mantida pelo Banco Central em 13,75%. "Esperamos que a taxa de juros comece a cair", disse. Ele fez comparações da situação brasileira com a de outros países e sustentou que a inflação do Brasil está mais baixa do que a da Europa e a dos Estados Unidos, países que praticam taxas anuais de 5,5% e 3%, respectivamente.
Sobre a reforma tributária, o vice-presidente voltou a destacar a necessidade da reestruturação para corrigir o que chamou de atual "manicômio tributário brasileiro" e disse que a mudança tem potencial de "dar um empurrão" rumo ao crescimento da economia.