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Alertas de desmatamento na Amazônia crescem 418% em janeiro

De acordo com o Inpe, devastação na região bateu recorde para o mês, na comparação com toda a série histórica, desde 2016

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Imagem aérea mostra desmatamento na Terra Indígena Piripkura (MT)
Imagem aérea mostra desmatamento na Terra Indígena Piripkura (MT) Imagem aérea mostra desmatamento na Terra Indígena Piripkura (MT)

Dados do Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais) mostram que houve um recorde de desmatamento na Amazônia Legal durante janeiro, na comparação com toda a série histórica do mês, desde 2016. Foram 430 km² com alertas de desmatamento, um aumento de 418% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os alertas do sistema Deter apontaram 83 km² de desmatamento.

O sistema é um levantamento da alteração de cobertura florestal. Os números consolidados são divulgados a cada ano pelo sistema Prodes.

A maior quantidade de alertas está concentrada nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Pará. Observando a série histórica, o segundo mês de janeiro com maior quantidade de alertas foi o de 2020, com 284 km² de devastação. Em 2016, foram 229 km²; em 2017, 58 km²; em 2018, 183 km²; e em 2019, 136 km².

Em nota enviada à imprensa, a porta-voz de Amazônia da ONG (Organização Não Governamental) Greenpeace Brasil, Cristiane Mazzetti, afirma que o desmatamento contribui para a ocorrência de "extremos climáticos", "a exemplo das fortes chuvas que afetam drasticamente a vida de milhares de brasileiros", pontua. No fim do ano passado e no início deste ano, estados como Minas Gerais, Bahia e São Paulo vivenciaram desastres causados por fortes chuvas.

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