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R7 Brasília

'Alguns do STF agem na contramão da Constituição', diz Bolsonaro

Chefe do Executivo voltou a criticar ministros da Corte e afirmou ser contra banir usuários do aplicativo BolsonaroTV

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro em viagem à Rússia
O presidente Jair Bolsonaro em viagem à Rússia

Nesta quarta-feira (16), em viagem à Rússia, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e afirmou que integrantes da Corte "agem na contramão da Constituição”.

"É inacreditável. Nós não precisamos de leis para garantir a liberdade de expressão, já está na Constituição. E quem é o poder guardião da Constituição? É o Supremo Tribunal Federal. E nós vemos que alguns do Supremo, a minoria do Supremo, agem na contramão da nossa Constituição", afirmou. "E aí o fim da mensagem clara que fica é que eles têm um partido político. Eles não querem o Bolsonaro lá, eles querem um outro, um que estava no xadrez, no xilindró”, completou.

Bolsonaro disse que tem tido o compromisso de buscar alternativas e que vem mostrando que está "do lado da lei e da ordem". Afirmou que "um desses ministros disse esses dias que a manifestação do 7 de Setembro foi pífia. Eu não sei o que acontece, mas alguns poucos acham que, por estarem na função, todo mundo está dizendo amém para eles, acreditando em tudo o que eles falam. Não é assim, nós somos humanos, nós erramos. Eu erro e eles também erram”.

As declarações foram feitas pelo mandatário, que cumpre agenda pública na Rússia, em entrevista à rádio Jovem Pan. Bolsonaro segue, nesta quinta-feira (17), para a Hungria, onde se encontrará com o primeiro-ministro, Viktor Orbán. Na sexta-feira (18), o chefe do Executivo desembarca no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, de onde seguirá para a região de Petrópolis (RJ), afetada pelas chuvas.


O chefe do Executivo avaliou, ainda, a ação em tramitação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre seu aplicativo, BolsonaroTV, que reúne publicações do mandatário em todas as redes sociais (Instagram, Twitter, Telegram e Facebook). O PDT acionou a Corte para descobrir quem financia o app e se houve participação de empresas na fase de desenvolvimento.

"As plataformas autorizam de acordo com a legislação do país. É uma forçação de barra a tentativa de banir pessoas nessa plataforma", disse.

Recentemente, o TSE renovou parceria com redes sociais para combater notícias falsas nas eleições, previstas para outubro deste ano. Só o Telegram não participou da reunião que ocorreu nesta semana.

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