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Aliados de Bolsonaro pedem adiamento da votação da reforma tributária

Em clima de indecisão, deputados e senadores ainda falaram que partido não decidiu se vai fechar contra o projeto

Brasília|Giovana Cardoso e Bruna Lima, do R7, em Brasília

Reunião reuniu parlamentares e lideranças do PL
Reunião reuniu parlamentares e lideranças do PL

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmaram nesta quinta-feira (6) que querem o adiamento da votação da reforma tributária. Em reunião na sede do Partido Liberal (PL), parlamentares disseram que não são contra a proposta, mas precisam de tempo para analisar o texto.

Em clima de indecisão, deputados e senadores ainda falaram que o partido não decidiu se vai fechar contra a reforma tributária. Entretanto, segundo alguns parlamentares, a discussão indica que o PL deve instruir contra a reforma, o que não garante que os deputados possam divergir da orientação.

Segundo o deputado federal Carlos Jordy, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, deve conversar com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para falar sobre a necessidade de mudar alguns pontos e adiar a votação.

Tarcísio havia afirmado nessa quarta-feira (5) que concorda 95% do texto da reforma tributária e que estado não é um "cavalo de batalha". Segundo o governador, a maior preocupação está na governança do Conselho Federativo, grupo que seria responsável por gerir e distribuir os impostos entre estados e municípios.


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Segundo a deputada federal Bia Kicis (PL), a reforma muito importante, porém é necessário mais tempo para analisar e apresentar sugestões.

"Se entrar hoje é possível que a gente feche questão. Tanto o presidente Bolsonaro como o Valdemar concordam que o texto não pode ser votado hoje", disse a deputada federal Bia Kicis.

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