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Análise: reunião entre Lula e Trump foi importante para ‘quebrar’ polarização

Equipes dos dois países seguirão negociações; prioridade brasileira é a derrubada das sobretaxas

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lula se reuniu com Trump para discutir negociações comerciais.
  • A prioridade brasileira é a derrubada das sobretaxas sobre produtos.
  • O economista Miguel Daoud destaca a importância da reunião para diminuir polarizações.
  • Há pressão interna nos EUA para resolver tensões que afetam preços de produtos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Lula retorna ao Brasil nesta terça-feira (28) após viagem à Ásia, na qual se reuniu com o presidente norte-americano Donald Trump. Equipes dos dois países seguirão as negociações após a conversa. A prioridade da delegação brasileira é a derrubada das sobretaxas impostas sobre produtos do país.

Em entrevista ao Conexão Record News, o economista Miguel Daoud ressalta o papel da reunião entre os lados para “quebrar” a polarização entre os presidentes e abrir as portas para novas negociações.


O economista ressalta as diferenças entre as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos contra o Brasil e contra a China. “[A relação EUA-China] é uma relação comercial. Quando é comercial, é muito mais fácil você ter um entendimento, mas o caso do Brasil é mais difícil, porque a punição não foi por relação comercial, foi por questões políticas e ideológicas”, diz.

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Para Daoud, o Brasil deve ceder em alguns pontos para chegarem em um denominador comum. Segundo o economista, insumos como terras raras, etanol e soja podem ser colocados em pauta.


Após reunião com Donald Trump, Lula retorna ao Brasil nesta terça-feira (28) Reprodução/Record News

O economista ainda aponta que há uma pressão interna para que Trump demonstre mais preocupação na resolução da tensão, que causa o aumento dos preços de produtos no próprio país.

“Os americanos estão insatisfeitos com os preços de alguns produtos dos Estados Unidos. Por exemplo, a questão da carne, que teve uma alta de 15%, e o hambúrguer hoje, que é a carne brasileira, é utilizada para isso, faz parte do cotidiano, do americano, tem uma questão do café, que também faz parte do cotidiano”, conclui Daoud.

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