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André Fufuca desiste de CPMI e muda articulação política para composição da comissão

A mudança, principalmente do partido, representa um passo atrás no desejo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira

Brasília|Bruna Lima, Camila Costa e Hellen Leite, do R7, em Brasília

Fufuca era cotado para a CPMI dos atos extremistas
Fufuca era cotado para a CPMI dos atos extremistas

Com a desistência do deputado federal André Fufuca (PP-MA) na disputa pela relatoria ou presidência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos extremistas, o nome que ganha destaque é do deputado Arthur Maia (União-BA).

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A mudança, principalmente do partido, que ficaria com a relatoria ou a presidência, representa um passo atrás no desejo do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que estava trabalhando internamente para garantir a vaga ao PP.

Arthur Maia é um nome considerado neutro e tem apoio de partidos ligados a Lira que compõem o superbloco - PP, União, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota, Cidadania e PSDB. Apesar de integrar um partido da base do governo, o deputado diz que é independente e que não tem compromisso de votar com o governo.


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"Eu entro para essa comissão buscando a verdade, temos que fazer o resgate histórico do que aconteceu no dia 8 de janeiro, até para que as outras gerações saibam como o Brasil reagiu no 8 de janeiro", afirmou.


Maia defendeu que o presidente do colegiado "deve ser uma pessoa isenta" e disse que o trabalho da CPMI "não será fácil", porque o assunto está "passionalizado por dois grupos de extrema radicalização que desejam impor as suas versões".

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Deputado federal desde 2011, Maia foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e relator da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma da Previdência do governo Michel Temer.

Vagas e responsabilidades

Ainda não está definido se Maia assumiria a relatoria ou a presidência da CPMI. Se pegar a relatoria, a presidência ficaria automaticamente com um senador.

O Podemos já oficializou o nome da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) para a comissão; pelo Podemos, o indicado deve ser o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

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No Bloco Vanguarda, há um impasse na indicação entre o Novo e o PL. Ainda não foi definido se o bloco terá duas ou três vagas na comissão. Estão na disputa pelas vagas os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES).

Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que só vai indicar os nomes depois que souber a quantidade de vagas. Essa definição é esperada para até esta sexta-feira (28). Caso não haja uma resposta favorável, o PL deve recorrer.

O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a expectativa é instalar a comissão já na semana que vem, após o feriado de 1º de maio.

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