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Andrei Rodrigues diz que Polícia Federal precisa do dobro de efetivo para atender demandas

Hoje, instituição conta com 13 mil policiais; concurso público com 1.000 vagas está autorizado

Brasília|Thays Martins, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, destacou a insuficiência do efetivo e orçamento da corporação.
  • Atualmente, existem cerca de 13 mil policiais e um concurso público já foi autorizado para 1.000 novas vagas.
  • Rodrigues estimou que seria necessário dobrar o número de policiais para atender adequadamente as demandas futuras.
  • O orçamento do ano passado foi de R$ 1,8 bilhões, mas há um pedido para aumento para R$ 2,5 bilhões para melhorar os recursos disponíveis.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Andrei Rodrigues está sendo ouvido na CPMI do Crime Organizado Andressa Anholete/Agência Senado - 18.11.2025

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou, nesta terça-feira (18), que o efetivo da corporação e o orçamento disponível não é suficiente para atender todas as demandas da instituição. Andrei está sendo ouvido na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Crime Organizado.

Segundo Andrei, a Polícia Federal está fazendo um estudo para dimensionar qual a verdadeira demanda de servidores e lembrou que um novo concurso foi autorizado. “Nós somos menos de 13 mil policiais; temos cerca de 2 mil servidores administrativos também, que muito contribuem com a nossa instituição, mas penso que estamos fazendo isso, que se chama dimensionamento de força de trabalho. É um estudo técnico que a nossa equipe está fazendo para que a gente tenha esse cenário ideal”, destacou.


Apesar do estudo ainda não está pronto, Andrei disse estimar ser necessário o dobro de policiais para conseguir atender as demandas. “Hoje eu estimo que nós precisaríamos, para atender todas as demandas - aí pensando aqui a médio e longo prazos - ter o dobro desse efetivo para que a gente consiga, de fato, atender com ainda mais eficiência tudo aquilo que a gente faz”, afirmou.

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Sobre o orçamento, o diretor disse que no ano passado a instituição teve o repasse de R$ 1,8 bilhões e que já solicitou que esse valor aumente para R$ 2,5 bilhões, recurso que seria usado, inclusive, para a FICCO (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado).


“Enfim, tudo o que a polícia tem de recurso é R$ 1,8 bilhão, e eu entendo e já fiz esse apelo para que, na LOA que está aqui, sob apreciação desta Casa, nós tenhamos um aumento desse valor para ao menos R$ 2,5 bilhões, para que a gente tenha melhores condições de fazer”, disse.

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