Ao vivo: governo federal detalha plano de ação contra intoxicações por metanol
Nesta segunda, a terceira morte causada por suspeita por intoxicação por metanol foi confirmada em São Bernardo do Campo
Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, apresentam nesta terça-feira (30) o detalhamento do plano de ação do governo federal diante dos casos de intoxicação por metanol relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas.
Participam também da coletiva os titulares da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, Marta Machado, da Secretaria Nacional do Consumidor, Paulo Pereira, e da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.
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Entenda
Na segunda-feira (29), a Prefeitura de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, confirmou o segundo caso de morte na cidade por suspeita de intoxicação por metanol. Este é o terceiro óbito no estado relacionado à suposta contaminação com a substância.

Também chamado de álcool metílico, o metanol é um biocombustível altamente inflamável, obtido por destilação destrutiva de madeira, processamento da cana-de-açúcar ou a partir de gases de origem fóssil.
Suas propriedades químicas são semelhantes às do etanol, mas com toxicidade significativamente maior. Além de ser usado como solvente em indústrias químicas, o metanol é aplicado na fabricação de plásticos, biodiesel e combustíveis.
Segundo o governo, a adulteração de bebidas aumenta a gravidade da situação, pois, do ponto de vista da saúde pública, pode provocar surtos epidêmicos com casos graves e alta taxa de letalidade.
Sintomas da intoxicação
Após a ingestão acidental de metanol, os principais sintomas relatados incluem:
- Visão turva
- Dor de cabeça intensa
- Náusea
- Alteração da consciência
Nos casos mais graves, a contaminação pode causar cegueira irreversível e até a morte. O tratamento em hospitais envolve antídotos (etanol venoso), vitaminas (ácido fólico ou folínico) e hemodiálise nos casos mais severos.
Recomendação
A Secretaria da Saúde de São Paulo recomenda que bares, restaurantes e outros estabelecimentos que comercializam bebidas verifiquem cuidadosamente a procedência dos produtos fornecidos.
A pasta alerta ainda que a população deve comprar apenas bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, evitando produtos de origem duvidosa e prevenindo casos de intoxicação que podem colocar vidas em risco.
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