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Após assassinatos em SC, governo Lula anuncia grupo de trabalho para discutir violência nas escolas

Um homem de 25 anos matou quatro crianças em um creche em Blumenau (SC), nesta quarta-feira (5)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante discurso
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante discurso O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante discurso

Diante de vários ataques em escolas e creches pelo país, o governo federal vai editar, ainda nesta quarta-feira (5), uma portaria que criará um grupo de trabalho para elaborar uma política nacional de combate à violência em instituições de ensino. Mais cedo, um homem de 25 anos havia matado quatro crianças e ferido outras quatro em uma creche de Blumenau (SC).

A informação é do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. O grupo de trabalho deve envolver os ministérios da Educação, dos Direitos Humanos e da Cidadania e da Justiça e Segurança Pública, além da Secretaria-Geral da Presidência.

Os ministros dessas pastas estão reunidos para debater o tema. "A ideia é valorizar na sociedade uma cultura de paz, uma cultura de não violência", disse Pimenta a jornalistas.

Segundo um levantamento da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Brasil registrou ao menos 22 ataques de violência extrema em 23 escolas desde 2002. O número é ainda mais alarmante se considerado o recorte mais recente: mais de um terço desses registros (nove) ocorreu desde junho do ano passado.

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Creche em Blumenau

No caso desta quarta-feira, para entrar na creche particular em que os assassinatos foram cometidos, o agressor pulou o muro e atingiu, aparentemente de forma aleatória, a cabeça das crianças com uma machadinha. As vítimas tinham entre 5 e 7 anos de idade. Após o ataque, o criminoso pulou novamente o muro, subiu em sua moto e se entregou num quartel da Polícia Militar.

A PM já identificou o autor do crime. Segundo fontes da corporação, o criminoso "tem outras passagens" pela Justiça e, ao se entregar, "não falou nada".

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