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R7 Brasília

Após atentado, Congresso vai criar grupo de trabalho para discutir mudanças na segurança

Casa se reuniu com membros do STF e do Iphan nesta segunda-feira (18)

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

STF, Iphan e Congresso discutem mudanças na segurança da área central de Brasília Leonardo Sá/Agência Senado

O Congresso Nacional vai criar um grupo de trabalho para discutir mudanças na segurança das duas Casas após o atentado ocorrido na última quarta-feira (13), quando uma explosão foi registrada por volta de 19h30 nas proximidades da Praça dos Três Poderes.

A decisão foi tomada, nesta segunda-feira (18), durante uma reunião entre a segurança do Senado e da Câmara, membros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Conforme apurou o R7, a ideia é realizar um trabalho conjunto entre as instituições.

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Para que qualquer mudança seja feita, os presidentes da Câmara e do Senado devem dar o aval. Além disso, a depender dos ajustes, ainda é possível que o governo do Distrito Federal tenha que autorizar.

O Iphan vai instalar câmeras de segurança na Esplanada e, foi definido hoje, que Câmara e Senado terão acesso às imagens. O grupo vai discutir a possibilidade de instalar uma tenda na entrada da chapelaria do Congresso para regular a descida de táxis e motoristas de aplicativo.


Há ainda a possibilidade de restringir o acesso apenas a parlamentares, servidores e autoridades. Mas qualquer decisão até o momento não foi definida. Mudanças na segurança do Parlamento são discutidas desde 2019, mas ganharam tração após os atos extremistas do 8 de janeiro e as explosões que aconteceram na quarta-feira (13).

Na ocasião, o responsável pelos atos, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal) ao detonar uma bomba. Ele era morador de Santa Catarina e foi candidato a vereador em 2020 no município catarinense de Rio do Sul, pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na manhã dos fatos, ele entrou no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, onde horas depois, seu carro explodiu.


O edifício do STF segue cercado com grades e as visitações públicas permanecem suspensas. As medidas não devem ser flexibilizadas em 2024. A previsão é que os protocolos sejam reavaliados ao longo dos próximos meses. As sessões de julgamentos estão mantidas, mas com acesso restrito a advogados das partes e jornalistas previamente credenciados. Todos são submetidos a um esquema de segurança rigoroso.

Antes disso, qualquer cidadão podia acompanhar as votações no plenário, que tem capacidade para acomodar 170 pessoas sentadas. Também era comum a participação de estudantes de direito nas sessões de julgamento. As grades que cercam novamente o STF haviam sido retiradas em fevereiro, em um ato simbólico que reuniu os chefes dos três Poderes, após a invasão e depredação no 8 de Janeiro.


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