Após atirar em esposa, delegado do DF vai a hospital e dispara contra funcionária

O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Mikhail Rocha e Menezes, foi preso por suspeita de ter atirado contra a esposa e uma funcionária em São Sebastião (DF), onde mantinha uma residência. Segundo o boletim de ocorrência, o policial teria fugido com o filho de 7 anos no carro, que teria se ferido durante os disparos. A reportagem apurou que, após conduzir o filho ao hospital, o suspeito sacou a arma, atingindo ao menos uma técnica de enfermagem da unidade.

A esposa é servidora do TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) e trabalhada como assistente do Tribunal de Júri de Samambaia. As duas mulheres foram levadas ao Hospital de Base. Segundo informações, a mulher do delegado está estável e o estado de saúde da funcionária é grave.

Veja notas oficiais do caso

Corpo de Bombeiros do DF

O CBMDF atendeu essa ocorrência às 09:14, na DF 140, KM 3.8, no Setor Habitacional Tororó, Condomínio Santa Mônica.

No local duas vítimas do sexo feminino com perfurações por arma de fogo: A senhora A.R.M.M., de 40 anos e a senhora O.M.N.O., de 45 anos, ambas conscientes e orientadas foram transportadas para o IHBB.

Hospital

Informamos que hoje pela manhã (16) um homem que aguardava atendimento médico no pronto-socorro atirou em uma das nossas colaboradoras, que está sob cuidados médicos. Fomos informados pela polícia que o atirador já foi detido. Estamos à disposição para apoiar nas investigações das autoridades competentes. As atividades do hospital seguem sem nenhum prejuízo assistencial aos pacientes.

Polícia Civil do Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirma a prisão em flagrante de um delegado de Polícia, em razão de ter baleado, nesta quinta-feira (16/01), duas pessoas em um condomínio na região de São Sebastião e uma terceira pessoa em um hospital do Lago Sul. A instituição lamenta profundamente os fatos, e manifesta solidariedade às vítimas e a seus familiares.

* Com informações de Regis Mendes, Thaís Moura, Paulo Vitor e Josiane Ricardo, da RECORD, em Brasília