Após redução dos preços, Bolsonaro e Tarcísio visitam postos de gasolina em SP
Pré-candidatos à República e ao governo de São Paulo perguntaram para frentistas sobre impacto de redução de ICMS
Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e e o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas (Republicanos) visitaram postos de combustíveis em São Paulo na noite desta sexta-feira (8). Bolsonaro tentará a reeleição e Tarcísio é pré-candidato ao Governo de São Paulo.
Eles caminharam por ruas do estado, conversaram com apoiadores, tiraram fotos e perguntaram a frentistas sobre a queda do preço dos combustíveis após a redução de tributos do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas unidades da federação.
Em um dos postos, Bolsonaro pergunta a um trabalhador se o local já cumpre o decreto presidencial que estabelece a obrigatoriedade da divulgação transparente dos preços dos combustíveis automotivos praticados em 22 de junho de 2022, antes da sanção do projeto de lei que altera a forma de cobrança do ICMS sobre combustíveis.
"Já colocou na nota fiscal o preço de 22 de junho? Tem que colocar o preço de 22 de junho e o preço de agora", afirma Bolsonaro a um frentista. Ao ouvir de um funcionário que o preço dos combustíveis caiu R$ 1, ele diz que "tem que baixar para R$ 2". Tarcísio acompanhou o presidente e conversou com a população.
Ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas apareceu em primeiro lugar no levantamento espontâneo de pesquisa do instituto Real Time Big Data. Depois dele, estavam o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e Márcio França (PSB), que desistiu da pré-candidatura nesta sexta-feira, afirmando que está cumprindo a promessa que fez de deixar a disputa se não fosse o mais bem posicionado nas pesquisas.
ICMS
O presidente Jair Bolsonaro sancionou o teto de 17% para o ICMS de combustíveis e outros itens em 23 de junho. Na prática, a legislação define combustíveis, energia elétrica, comunicações, gás natural e transporte coletivo como bens essenciais, fazendo com que a cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre essas atividades tenha um teto de 17%. A alteração proposta pelo governo federal tinha a intenção de reduzir os preços dos combustíveis.