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Ausência de Milei na COP30 ‘mostra como a América Latina está dividida’, diz especialista

Doutor em relações internacionais, Igor Lucena aponta sinais de desalinhamento entre governos durante conferência ambiental em Belém (PA)

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Presidente Lula conduz abertura da cúpula de líderes da COP30 com a presença de líderes de 143 países.
  • Especialista Igor Lucena destaca a ausência de Milei e Peñа, mostrando a divisão na América Latina.
  • A conferência abordará a partilha de custos entre países ricos e em desenvolvimento.
  • Delegações da Argentina e dos EUA estarão presentes, mesmo sem seus presidentes.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe autoridades estrangeiras, nesta quinta-feira (6), na abertura da cúpula de líderes da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025) em Belém (PA). O evento reúne chefes de governo e de Estado de ao menos 143 países até sexta (7).

Em entrevista ao Alerta Brasil de quinta-feira (06), Igor Lucena, doutor em relações internacionais e economista, diz que a ausência de Javier Milei e Santiago Peña, presidentes da Argentina e Paraguai, respectivamente, expõe uma divisão entre países da América Latina.


Presidente argentino não participará da cúpula de líderes da COP REPRODUÇÃO/RECORD NEWS

“Mostra como a América Latina está um pouco dividida. Enquanto [Gabriel] Boric vem para o Brasil, vai contribuir com o presidente Lula em relação a todas essas negociações, alguns outros líderes não vieram, por exemplo, Javier Milei, da Argentina, e também [Santiago] Peña, do Paraguai, nas estão nesta lista”, diz o especialista.

Entre os temas centrais que serão debatidos na conferência, segundo Lucena, será a partilha de custos entre diferentes nações pela preservação ambiental, já que o “mundo precisa de investimentos verdes na ordem de US$ 1,2 trilhão [cerca de R$ 6,4 trilhões, na cotação atual]”.


“Talvez o grande questionamento vai ser debatido na COP, e nas próximas é como dividir essa conta entre países ricos, em desenvolvimento e pobres, e, principalmente, como convencer essas nações que o dinheiro desses contribuintes serão bem aplicados”, afirma.

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