Banco de Brasília registra lucro de R$ 1,6 bilhão nos últimos 3 anos
Com novas estratégias de modernização e expansão, a instituição passou de 625 mil clientes, em 2018, para 4,5 milhões este ano
Brasília|Paloma Castro*, do R7, em Brasília
O Banco de Brasília (BRB) registrou lucro acumulado de R$ 1,6 bilhão nos últimos três anos, o dobro do valor obtido entre 2015 e 2018. O Distrito Federal e o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev), principais acionistas da instituição financeira, foram beneficiados com quase R$ 500 milhões desse montante. O valor será revertido em investimentos em várias áreas do DF, incluindo infraestrutura e financiamento de programas sociais para a população.
O desempenho positivo ocorre após a estratégia de modernização, crescimento e expansão do banco, iniciada em 2019. Desde então, o BRB ampliou e diversificou as linhas de negócio, que hoje englobam desde o financiamento imobiliário, crédito rural, seguros, investimentos e programas sociais.
Com a transformação, a instituição teve um aumento de 620% na base de clientes, passando de 625 mil, em 2018, para 4,5 milhões nos dias atuais. De acordo com o presidente do banco, Paulo Henrique Costa, o resultado positivo ocorreu em razão da transformação das linhas de negócios.
“A conquista desses resultados só foi possível pela confiança, respeito e parceria dos nossos clientes pessoa física e empresas, além do empenho e trabalho incansável de toda equipe. Para os próximos anos, temos como objetivo posicionar o BRB e estar entre as 10 maiores instituições financeiras do país”, afirmou.
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Efeitos na economia
Como banco público, o BRB também injetou cerca de R$ 34 bilhões em operações de crédito. Durante a pandemia de Covid-19, a instituição lançou ainda três programas para ajudar a minimizar os impactos financeiros decorrentes da crise. Juntos, eles movimentaram mais de R$ 12 bilhões, atendendo clientes pessoas físicas e jurídicas.
Segundo Costa, a estratégia de expansão está avançando para outras regiões, com o objetivo de ampliar o número de clientes para 15 milhões e atingir uma carteira de crédito de R$ 80 bilhões.
*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro.