Banco dos Brics empresta R$ 8,5 bilhões para BNDES financiar projetos ligados à sustentabilidade
Parte do valor será usada por meio do PAC, com prazo de 24 anos para utilização; Lula, Dilma e Mujica participaram da assinatura
Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília
O Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco dos Brics, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram nesta quarta-feira (6) contratos de empréstimos de US$ 1,7 bilhão (aproximadamente R$ 8,5 bilhões). A instituição estrangeira, presidida por Dilma Rousseff, vai conceder os valores ao BNDES para investimento em projetos ligados a sustentabilidade no Brasil.
Além de Dilma, estiveram no evento, no Rio de Janeiro, os presidentes da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do BNDES, Aloizio Mercadante, além do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), do ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica e do ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper Pizano.
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Os repasses do Banco dos Brics ao BNDES já foram aprovados pelo Senado e estão disponíveis para uso. Pelos contratos, cerca de R$ 6 bilhões serão usados em investimentos de infraestruturas sustentáveis por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como informou Mercadante.
Os R$ 2,5 bilhões restantes serão para iniciativas de combate às mudanças climáticas. O BNDES poderá usar os empréstimos em financiamentos tanto do setor público quanto do privado.
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Os R$ 6 bilhões do PAC terão prazo de 24 anos, com previsão de 30% serem usados pelo BNDES para financiamento de debêntures (títulos de dívidas) em setores previamente definidos. Esses valores vão abranger iniciativas de energia renovável, transporte e logística, saneamento, mobilidade urbana, tecnologias da informação e comunicação e infraestrutura social, principalmente educação e saúde.
O empréstimo de R$ 2,5 bilhões para combater mudanças climáticas terá prazo de uso de 11 anos e seis meses. O foco será em áreas como mobilidade urbana sustentável, resíduos sólidos, energias renováveis, equipamentos eficientes, cidades sustentáveis e florestas nativas.