Barroso diz que fazer mudanças na Corte 'não é capítulo prioritário' no país
O presidente do STF disse ainda que não tem preferências políticas e que trabalha com fatos e opiniões
Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (13) que fazer mudanças na Corte "não é o capítulo prioritário de que o Brasil precisa". Barroso deu as declarações em um seminário sobre o papel do Supremo nas democracias.
O ministro disse ainda que não tem preferências políticas e que trabalha com fatos e opiniões: "Meu roteiro de trabalho é o que está na Constituição".
O presidente do STF também criticou o populismo autoritário e rebateu declarações sobre o suposto ativismo judicial por parte dos ministros do tribunal. "Com frequência as pessoas chamam de ativistas as decisões de que elas não gostam, mas geralmente do que elas não gostam mesmo é da Constituição ou, eventualmente, de democracia", disse.
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Sobre o porte de drogas, o ministro disse que o STF deve estabelecer a quantidade porque, se o Judiciário não o fizer, quem o faz é a polícia. "Além disso, enfrentar a política desastrosa que se pratica no Brasil, que é prender menino pobre de periferia e destruindo vidas. Tem que monitorar grandes carregamentos e olhar a fronteira", afirmou.