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Bolsonaro critica fala de Lula sobre amantes e diz ser ‘apaixonado’ por Michelle

Em ato pelo 8 de Janeiro, Lula disse que, na maioria das vezes, os maridos ‘são mais apaixonados pela amante do que pelas mulheres’

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Bolsonaro critica fala de Lula sobre amantes e diz ser 'apaixonado' por Michelle Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou, nesta quarta-feira (8), uma declaração feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante um ato em alusão aos eventos extremistas que aconteceram em Brasília em 8 de janeiro de 2023. Na ocasião, enquanto dizia ser um “amante da democracia”, o petista comentou sobre os maridos serem mais apaixonados pelas amantes do que pelas esposas. Bolsonaro rebateu, dizendo ser “apaixonado” por sua mulher, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

“Segundo o Lula, maridos amam mais as amantes? Esse é o chefe da nação que fala em família? O que podemos esperar desse cidadão? A família é a base da sociedade, dispensa comentário. Sou apaixonado pela minha esposa e, com toda certeza, a grande maioria dos maridos”, comentou Bolsonaro em um vídeo publicado nas redes sociais.

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Ao defender a democracia, Lula disse: “É por isso que eu sou um amante da democracia. Eu não sou marido, eu sou amante da democracia. Porque, a maioria das vezes, os amantes [maridos] são mais apaixonados pelas amantes do que pelas mulheres. E eu sou amante da democracia porque conheço o valor dela”.

Ainda na cerimônia, o petista fez uma alusão ao filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, que retrata a vida da família do ex-deputado federal Rubens Paiva, morto durante a ditadura militar.


“Estamos aqui para dizer que estamos vivos e a democracia está viva, ao contrário do que planejavam os golpistas de 8 de Janeiro. Estamos aqui, mulheres e homens, de diferentes origens, crenças, partidos e ideologias, unidos por uma causa em comum”, afirmou.

Ato de dois anos depois do 8 de janeiro

Mais cedo, Lula participou da cerimônia de reintegração das obras de arte e descerramento dos objetos recuperados. Depois, o presidente desceu a rampa do Palácio do Planalto para se encontrar com o público, no momento chamado de ‘Abraço da Democracia’, na Praça dos Três Poderes.


A agenda não contou com a participação dos chefes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal, Rodrigo Pacheco, Arthur Lira e Luís Roberto Barroso, respectivamente. Isso porque, entre as justificativas, estão compromissos familiares e viagens internacionais. Dessa forma, as respectivas Casas enviaram representantes.

Na cerimônia, Lula agradeceu a presença de ministros da Esplanada por participaram da agenda, uma vez que diversos titulares estariam de férias. O presidente reconheceu também a participação dos três comandantes das Forças Armadas, cujo objetivo “é defender a soberania nacional”.


Além disso, o petista brincou com o ministro Alexandre de Moraes. “Eu tenho 79 anos de idade, já vivi muito e nunca conheci um ministro da Suprema Corte que tivesse um apelido dado pelo povo chamado Xandão. Desse apelido você nunca mais vai se livrar. Ninguém vai parar de te chamar de Xandão”, disse Lula.

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