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Bolsonaro diz que acredita em deflação no Brasil no próximo mês

Presidente fez avaliação com base na aprovação do teto para o ICMS de combustíveis, energia elétrica, gás natural e outros itens

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse acreditar que o Brasil já tenha uma das gasolinas mais baratas do mundo e previu uma deflação no país em agosto. A declaração foi feita em live desta sexta-feira (15), na qual ele exaltou a mudança de ICMS dos combustíveis e calculou que a gasolina tem caído quase R$ 2 por litro e o álcool, pouco mais de R$ 1 por litro. 

"Acho que a gente vai ter deflação no Brasil no próximo mês. Porque o preço do etanol, do álcool, da gasolina, da energia elétrica já se faz presente. O dono da padaria vai poder diminuir o preço do pãozinho na ponta da linha se quiser. Todo mundo ganha com isso. É uma luta minha, do Parlamento, o presidente da Câmara e do Senado trabalharam para diminuir esse percentual de imposto", afirmou.

Ele ainda incentivou a população a gravar vídeos em postos de combustíveis. "Peça a nota fiscal, guarde a nota, faça um vídeo na frente do posto. Como fiz agora, passei no posto e conversei com os frentistas. Vai ter que ter o preço o valor de 22 de junho e o preço de agora. Acredito que hoje em dia nós já temos uma das gasolinas mais baratas do mundo. Lógico que não dá para comparar o mundo árabe", disse.

O presidente ainda aproveitou para criticar governos anteriores por corrupção em obras de refinarias. "No mundo árabe eles são autossuficientes e têm refinarias. Nós não temos porque começaram a fazer três em 2004, 2005, e foi uma roubalheira total."

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Leia mais: Governador do DF questiona no STF mudanças no ICMS de mercadorias

Segundo Bolsonaro, todos os governadores do Nordeste entraram na Justiça contra a redução de ICMS dos combustíveis. "Começaram a reduzir agora porque é lei e tem que cumprir. A gasolina tem caído quase R$ 2 por litro. O álcool, pouco mais de R$ 1 por litro. Diesel não teve queda ainda porque a média do ICMS era baixa", avaliou.

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O presidente sancionou o teto de 17% para o ICMS de combustíveis e outros itens no fim de junho. O texto define combustíveis, energia elétrica, comunicações, gás natural e transporte coletivo como bens essenciais. Estados e municípios calcularam uma perda de arrecadação de cerca de R$ 80 bilhões com o teto. O Senado chegou a incluir algumas compensações aos estados, mas trechos acabaram vetados.

O governo federal também determinou a obrigatoriedade da divulgação transparente dos preços dos combustíveis automotivos. Os postos de gasolina deverão informar, de forma clara e legível, os valores praticados no estabelecimento em 22 de junho de 2022.

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Veja outros destaques do pronunciamento:

Auxílio Brasil

"Até novembro, era Bolsa Família, em média de R$ 192. Passou para Auxílio Brasil, para no mínimo R$ 400, e agora foi para R$ 600. São 18 milhões de famílias, aproximadamente 13 milhões estão em nome das mulheres, sempre foi uma preocupação do nosso governo atender as mulheres."

Assassinato de dirigente do PT

"Tivemos um episódio lamentável semana passada, de duas pessoas que trocaram tiros em Foz do Iguaçu e uma pessoa veio a falecer. Conversei com dois irmãos dele. Talvez pelo menos um deles venha a Brasília para a gente conversar. Lamentamos a morte, deixou a viúva. O outro lado que trocou tiros também está hospitalizado, tem família. A gente não consegue entender a motivação de uma violência daquela. Até registramos: quem opta pela violência que apoie o outro lado. Sempre foi essa nossa posição. Falaram que meu discurso de ódio provoca isso tudo. Mas em 2016 tivemos 61 mil mortes violentas; em 21, passou para 41 mil mortes, ou seja, redução de 20 mil. Antes, se morria mais gente por ano no Brasil do que uma Guerra do Vietnã. Nosso governo ficou abaixo. Está alto ainda, mas nosso governo dá resposta trabalhando. Querem botar na minha conta, um discurso de ódio meu. Não tem cabimento. É sempre narrativas e mais narrativas."

Incitação à violência

"Aqui a notícia, uma coisa que acho uma falta de consideração com o chefe do Executivo: 'Moraes dá dois dias para Bolsonaro se manifestar sobre acusações de incitação à violência'. Olha quem faz a acusação: os partidos de esquerda. Minha assessoria vai trabalhar para responder isso aí. Parece que faz para mostrar: você vai fazer o que eu quero, senão, minha caneta está aqui. Essas questões levam aos conflitos entre os Poderes. Isso aqui é um ataque, uma covardia. A assessoria vai explicar isso aí."

Diesel da Rússia

"Está bastante avançada a negociação com a Rússia para comprar diesel mais em conta. Pessoal reclama que trocou quatro vezes o presidente da Petrobras. Troco dez se for preciso. O pessoal tem que entender que a gente está em guerra. Os que me acusam de criar a PPI, dolarizar nosso preço, isso foi feito no governo Temer, não por mim."

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