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R7 Brasília

Após decisão do STF, 19 estados e o DF reduzem ICMS dos combustíveis

Alterações ocorreram ao longo do fim de semana. Medida se reflete no preço cobrado nas bombas

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Posto de gasolina
Posto de gasolina

Até a tarde deste domingo (3), 19 estados e o Distrito Federal limitaram a alíquota do ICMS que incide sobre os combustíveis à taxa máxima de 18%. Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe já têm decretos editados ou anunciaram a medida pelas redes sociais.

Em Sergipe, o chefe do executivo, Belivaldo Chagas (PSD), editou a medida em edição extra do Diário Oficial. O governador do Maranhão, Carlos Brandão (Republicanos), afirmou que a redução do imposto aplicado nas refinarias e distribuidoras será de 21,3%. Já Paulo Dantas (MDB), governador de Alagoas, disse que a alíquota no estado vai cair de 29% para 17%.

A mudança no imposto ocorreu depois de uma decisão do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deferiu um pedido de liminar da Advocacia-Geral da União (AGU) contra políticas estaduais para cobrança do ICMS. Com isso, o magistrado estipulou que as alíquotas deveriam ser uniformes em todo o país.

Em junho, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei complementar n° 194/2022, que obriga os estados a aplicar o teto para derivados de petróleo, como diesel e gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte público.


Com a mudança, esses itens passaram a ser considerados "essenciais e indispensáveis". Antes da mudança, eram classificados como "supérfluos", o que permitia que os estados aplicassem alíquotas acima dos 30% ao valor dos produtos. A expectativa dos governos estaduais é que haja queda no preço cobrado pelo litro dos combustíveis nos postos.

Apesar de acatarem a determinação, o DF e 11 estados questionam a validade da lei em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no STF, que ainda não foi julgada. O relator é o ministro Gilmar Mendes.

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