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R7 Brasília

Bolsonaro participa de cerimônia do dia do Exército nesta terça-feira 

Evento em comemoração aos 374 anos do Exército será em frente ao quartel-general em Brasília, a partir das 10h

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro participa nesta terça-feira (19) da cerimônia do Dia do Exército, com a Imposição da Ordem do Mérito Militar e da Medalha Exército Brasileiro. O evento está marcado para as 10h no Setor Militar Urbano, em Brasília. A Ordem do Mérito Militar, criada em 1934, é concedida a militares ou civis que tenham prestado serviços relevantes ao Exército. 

O presidente participou da cerimônia no ano passado em companhia do vice-presidente, Hamilton Mourão, do ministro da Defesa, Braga Netto, e do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, entre outros ministros, como Milton Ribeiro, que chefiava a pasta da Educação na época.

Homenagem póstuma a Newton Cruz

No último domingo (17), Bolsonaro enviou uma coroa de flores com os dizeres "tributo à democracia" ao velório do general da reserva Newton Cruz, no Rio de Janeiro (RJ). O militar, que chefiou o extinto SNI (Agência Central do Serviço Nacional de Informações) durante a ditadura militar, morreu na sexta-feira (15), aos 97 anos. O SNI funcionava como um instrumento de repressão da ditadura militar, pois perseguia e espionava jornalistas e opositores ao regime de opressão.

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Enquanto era chefe do SNI, Newton Cruz foi acusado de ter ligação com a morte do jornalista Alexandre von Baumgarten, em outubro de 1982. Meses antes de sua morte, o comunicador havia escrito um dossiê no qual revelava um suposto caso de esquema de lavagem de dinheiro entre empresas privadas e o SNI. No documento, Baumgarten dizia que estava jurado de morte por Cruz. O general sempre negou envolvimento na morte do jornalista, mas dizia saber a identidade de quem assassinou Baumgarten, embora nunca tenha revelado o nome.

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Atentado terrorista

Newton Cruz também estava envolvido com o atentado ao Riocentro, marco divisor da ditadura militar. Tratou-se de um ataque terrorista articulado por integrantes do Exército brasileiro e da PM do Rio em 30 de abril de 1981. O objetivo deles era incriminar opositores da ditadura e, dessa forma, minar a abertura política que estava em andamento na época. No local, 20 mil pessoas assistiam a um espetáculo de MPB em comemoração do Dia do Trabalhador.

As duas bombas explodiram por acidente longe da multidão, vitimando um sargento e um capitão. Newton Cruz foi denunciado, em 2014, pelo Ministério Público Federal por participação nesse ato, que pretendia deixar milhares de vítimas civis. Meses depois, ele recebeu da Justiça um habeas corpus que impediu sua prisão.

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