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Braga Netto tem sigilos telefônico e bancário quebrados em operação sobre intervenção federal no Rio

General era o interventor nomeado por Temer em 2018; PF afirma que prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 4,6 milhões

Brasília|Rafaela Soares, do R7, com informações da Record TV, em Brasília

Intervenção federal no Rio de Janeiro aconteceu em 2018
Intervenção federal no Rio de Janeiro aconteceu em 2018 Intervenção federal no Rio de Janeiro aconteceu em 2018

O general Walter Braga Netto teve os sigilos telefônico, bancário e telemático quebrados em uma operação da Polícia Federal que apura licitações fechadas durante o período de intervenção no Rio de Janeiro, em 2018. O general foi nomeado interventor pelo ex-presidente Michel Temer. Outros participantes do Gabinete de Intervenção Federal no RJ (GIFRJ) e empresários são investigados. A PF acredita que os valores irregulares possam chegar a R$ 4,6 milhões. O R7 tenta contato com a defesa de Braga Netto.

Os agentes cumprem 16 mandados no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e São Paulo e no Distrito Federal. O general Braga Netto não é alvo de buscas. A PF apura a compra de 9.360 coletes balísticos da empresa americana CTU Security LLC. 

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Confira os mandados cumpridos nesta terça:

• 1 em Minas Gerais;

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• 2 no Distrito Federal;

• 3 em São Paulo; e

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• 10 no Rio de Janeiro.

De acordo com um ex-integrante do GIFRJ, os coletes não foram recebidos, e o próprio gabinete teria cancelado a licitação após encontrar irregularidades no processo. 

Os nomes dos alvos da ação de hoje não foram divulgados. A Record TV verificou que são um general, três coronéis e empresários.

As investigações

As investigações começaram após cooperação internacional com a Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations — HSI), dos Estados Unidos.

Autoridades investigavam a morte do presidente haitiano Jovenel Moises, em julho de 2021. As apurações mostraram que a empresa CTU Security LLC ficou responsável pelo fornecimento de logística militar para executar Moises e substituí-lo por Christian Sanon, um cidadão americano-haitiano.

Com essas informações, o Tribunal de Contas da União (TCU) encaminhou os processos referentes à contratação dos coletes pelo GIFRJ e mostrou indícios de conluio entre as empresas, que teriam conhecimento prévio da intenção de compra das peças.

O R7 tenta contato com a empresa CTU Security LLC. O espaço permanece aberto.

Além dessa contratação, a Operação Perfídia investiga duas empresas brasileiras que atuam no comércio de proteção balística e formam um suposto cartel desse mercado no Brasil. Essas empresas, cujos nomes não foram divulgados, possuem milhões em contratos públicos.

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