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BRB criará banco digital com empresa de telecomunicações

Em entrevista ao R7, o diretor-presidente do banco, Paulo Henrique Costa, falou dos planos de criar três bancos digitais

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa
Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa

Com bons resultados econômicos no terceiro trimestre de 2021, o BRB se prepara para cumprir um cronograma de expansão. Terá como desafio o cenário econômico para 2022, que não promete facilidades. Ainda assim, a instituição bancária estuda lançar uma série de bancos digitais — fará uma parceria com uma empresa de telecomunicações e outra de tecnologia —, além de um banco digital próprio e do que já tem com o Flamengo.

Os nomes das empresas não foram revelados. De acordo com o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, em entrevista exclusiva ao R7, é cedo para dizer quais dos negócios virão com a marca do banco e quais terão marca própria. A expectativa é que a experiência da instituição com o modelo tradicional possa oferecer mais serviços que os bancos digitais que existem hoje. A modernização é justamente um dos desafios da instituição, que batalha por um lugar de mais importância nacional no mercado financeiro.

Para Costa, é importante estar atento ao “contexto econômico em que estamos inseridos”. Ele avaliou: “A taxa de juros tem subido, temos tido um aumento no desemprego e uma diminuição da renda disponível das famílias, também causada pela inflação. É um ponto de atenção”.

Confira a entrevista abaixo:

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Costa explicou que o BRB atuará em duas frentes. Uma é a do banco tradicional, focada em uma expansão regional, focada nos créditos consignado, imobiliário e rural e na venda de seguros e cartões. A outra é a digital, lançando um banco próprio, além do que já tem com o Flamengo, e outros bancos em parceria com empresas do setor digital. “É um caminho de modernização e ocupação do território nacional pelo BRB”, afirmou.

Impacto da pandemia

Paulo Henrique Costa também comentou os impactos da pandemia sobre o BRB. O banco já executava o plano de expansão, que acabou refreado com a necessidade de isolamento social, que inviabilizou o andamento do projeto. “Nosso planejamento teve que ser modificado. O BRB vinha em um processo de expansão de agências para vários estados, fechando parcerias importantes que tivemos que segurar e que não puderam avançar, seja pelo isolamento social, seja pelas restrições às viagens”, recordou.

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Por outro lado, foi a partir da crise que o BRB passou a investir mais no banco digital. “A pandemia permitiu que a gente fizesse uma parceria de sucesso com o Flamengo, que fez com que abríssemos 2,6 milhões de contas e nos tornássemos um banco conhecido, e esse aprendizado do banco digital vai ser levado para os banco digital próprio do BRB e para as nossas operações do dia a dia do banco tradicional”, explicou.

Outro tema abordado foi o dos programas sociais. Na pandemia, o BRB operacionalizou 18 programas que atenderam 376 mil famílias com um investimento de cerca de R$ 425 milhões. “A gente considera isso de extrema importância, seja pelo significado, pelo bem que faz à população, mas também pelo entendimento de que o banco público vai muito além do banco tradicional. Precisamos cumprir esse papel social de melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou Costa.

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