Com o objetivo de amenizar os impactos da pandemia no setor produtivo no Distrito Federal, o BRB (Banco de Brasília) lançou um pacote que vai disponibilizar R$ 5 bilhões de crédito e financiamento para empresas físicas e jurídicas. As medidas foram anunciadas, nesta segunda-feira (14), em evento no Palácio do Buriti, e fazem parte do programa Avança DF, que promete impulsionar o desenvolvimento econômico na capital.
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Presente no lançamento do programa, o governador Ibaneis Rocha (MDB) destacou a importância de ações como essa que vão tirar o atraso causado ao setor pelos dois anos de pandemia por meio da geração de emprego e renda.
"Estamos em um momento de segurança dentro da saúde, com índices caindo e o números de leitos adequados. A gente tem que tentar ao máximo voltar a normalidade dentro do nosso sistema, dentro da nossa vida, colocando a cidade pra girar", ressaltou o governador.
A iniciativa reúne ações como redução de taxas de juros e ampliação de prazos para quitação das dívidas. "Estamos falando de dinheiro novo para que a economia possa girar, tanto do lado do consumo quanto dos empresários", destacou o diretor-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Na ocasião, Paulo Henrique Costa antecipou que o governo vai lançar, na próxima quarta-feira (16), um programa voltado aos servidores "superendividados", que chegam a 21 mil pessoas em todo o DF.
"A gente vai trazer um outro pacote de redução de taxas para que eles possam regularizar a situação. A gente vai tentar tornar esse padrão de endividamento em outro mais compatível com a renda do servidor", explicou.
Avança DF
O programa Avança DF reúne uma série de mudanças nas taxas de juros cobradas em operações de tomada de crédito. Uma delas é voltada para os empréstimos consignados. A taxa que era de 1,35% ao mês chegou a ser reduzida para 1,15%. O prazo do contrato passou de 120 meses para 144.
Em relação ao crédito pessoal, os juros agora são a partir de 3,15% ao mês para financiamentos de até 120 meses. Para as empresas, a taxa é de 8% ao ano, mais TR. As taxas para capital de giro e investimento foram equalizadas e fixadas em 0,51% ao mês.
As condições para o crédito imobiliário também mudaram. Uma das modalidades do contrato oferece juros a partir de 7,75% ao ano, mais TR. Também há a possibilidade de firmar contratos pela poupança ou IPCA.