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R7 Brasília

Câmara Legislativa do DF aprova moção de repúdio a professor que incentiva vilipêndio de cadáver

Deputada Dayse Amarílio (PSB), autora do requerimento, afirma que a fala do , ex-policial militar Evandro Guedes é 'abominável'

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília


Para Dayse, conduta 'reforça o machismo estrutural'
Para Dayse, conduta 'reforça o machismo estrutural'

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou nesta terça-feira (5) uma moção de repúdio a um ex-policial militar e professor que gravou uma vídeoaula minimizando o crime de vilipêndio de cadáver ao ensinar como fazer sexo com uma mulher morta. Numa publicação que viralizou em redes sociais, Evandro Guedes diz que assume "responder pelo crime" ao citar uma mulher morta chegando ao necrotério "quentinha ainda".

"O que você vai fazer? Vai deixar esfriar, meu irmão? Eu assumo o fumo de responder pelo crime. É crime, é. Você mexeu com a honra do cadáver", diz Guedes durante a aula. "Você bota um monte de travesseiros. Bota ela toda torta lá, irmão. Daquele jeito, ela fica meio durinha. Vai assim, e só por Deus, cara. Como vai endurecendo tudo, deve ficar bom demais", acrescenta.

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A deputada Dayse Amarílio (PSB), autora da moção, afirma que a fala é "abominável".

É inaceitável que alguém que participa da formação profissional de futuros servidores públicos%2C de carreiras policiais%2C ainda por cima%2C possa se manifestar dessa forma. Para além da exortação ao crime de vilipêndio de cadáver%2C a conduta do cidadão em questão reforça o machismo estrutural e ataca%2C de uma forma grave%2C as mulheres em geral%2C que precisam de respeito.

(deputada distrital Dayse Amarílio)

O presidente da CLDF, Wellington Luiz (MDB), pontuou que apenas a moção de repúdio seria "muito leve" e disse que encaminharia oficío para outros órgãos, para que Guedes receba uma resposta "à altura".

A AlfaCon Concursos Públicos, responsável pela aula em questão e empresa da qual o professor é proprietário, no Paraná, afirma que o vídeo é antigo e foi editado e que "entende a indignação demonstrada". "O vídeo na íntegra deixa claro que se trata apenas de um exemplo fictício e caricato para ilustrar uma situação do direito penal", esclarece.

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