Câmara Legislativa do DF homenageia escritores e sindicato da categoria
Cerca de 80 escritores receberam moção de louvor pelo trabalho desempenhado em prol da literatura no país
Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília
A Câmara Legislativa do Distrito Federal homenageou na manhã desta quinta-feira (19) escritores e o sindicato da categoria pelo trabalho desenvolvido na capital do país em prol da literatura nacional. O Sindescritores completa este ano 45 anos de atuação e presta apoio aos mais de cinco mil escritores do DF. Ao todo, cerca de 80 escritores receberam moção de louvor.
Para o presidente do Sindescritores, Marcos Linhares, a ação é um reconhecimento pelo trabalho feito. “Nós temos mais de cinco mil escritores na cidade. Então eu acho que é muito importante porque os escritores trazem o pensamento crítico, da fantasia, da esperança e da democracia. As letras libertam, a literatura salva”, afirmou.
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Linhares comentou que a moção de louvor homenageia escritores de diversas regiões administrativas, diversas idades e representações. “Temos uma homenageada com 12 anos e outros 2 com 88 anos. Temos escritores indígenas sendo homenageados, escritores negros e da comunidade LBTQIA+. Essa acolhida é uma oportunidade de reafirmamos o compromisso da literatura com a diversidade, com o pensamento plural, em um momento que a gente vive tempos de barbárie. A literatura traz um grito de esperança, de amor e de liberdade”, afirmou.
O presidente do Sindescritores também comentou as expectativas com o fortalecimento da literatura. “Temos lutado há anos por uma lei que regulamenta a obrigatoriedade da literatura brasilienses nas escolas. Já foi sancionado o projeto no início do ano e agora seguimos para que isso seja efetivamente implementado e que ainda esse ano possa ser criado um cadastro de escritores na Secretaria de Cultura”, detalhou.
Importância da literatura
A medida é de autoria do deputado distrital Gabriel Magno (PT). Ao R7 ele destacou a importância do sindicato dos escritores. “Esse é o primeiro sindicato do Brasil que organiza escritores, e também participou da criação da Bienal do Livro e da Leitura aqui da capital federal. Acho que a gente precisa funcionalizar essa política. A gente está vivendo hoje no Brasil todo muito ataque ao próprio livro, tentativa de censura e de proibir por exemplo que algumas obras sejam ofertadas nas escolas. Então consolidar essa política como política pública, é também um instrumento de desenvolvimento, de preservação da memória e da história”, afirmou.