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R7 Brasília

Câmara Legislativa do DF retoma prestação de contas do Iges sobre gastos nesta sexta

Audiência de apresentação de dados dos dois primeiros quadrimestres foi suspensa em 6 de novembro

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Iges realizou 1,3 milhão de atendimentos Carlos Gandra/Agência CLDF - 07.11.2024

A CLDF (Câmara Legislativa do DF) retoma nesta sexta-feira (22) a prestação de contas do Iges (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF) dos gastos nos dois primeiros quadrimestres deste ano. O instituto é responsável pela gestão do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria e do Hospital Cidade do Sol, além das UPAs de Brazlândia, de Ceilândia, de Ceilândia II, do Gama, do Núcleo Bandeirante, do Paranoá, de Planaltina, do Recanto das Emas, do Riacho Fundo II, de Samambaia, de São Sebastião, de Sobradinho e de Vicente Pires.

As informações informações começaram a ser apresentadas em uma audiência pública na CFGTC (Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle) em 6 de novembro, mas foi suspensa por ter se alongado muito.

Durante a primeira audiência, que começou por volta de 10h30 e seguiu até depois de 19h, o presidente do Iges, Juracy Lacerda, afirmou que foram realizados 1,3 milhão de atendimentos de janeiro a agosto deste ano nos locais sob responsabilidade do instituto. Desses atendimentos, a grande maioria (92%) dos pacientes são residentes do estado de Goiás.

A receita líquida do Iges vem de contratos de gestão e seus aditivos, e foi de R$ 456,3 milhões no primeiro quadrimestre e de R$ 620,5 milhões no segundo. As despesas foram de R$ 497,8 milhões nos primeiros quatro meses e de R$ 588 milhões de maio a agosto, derivados, em sua maior parte, de custos com pessoal e com serviços de empresas contratadas.


Os números financeiros de prestação de contas apresentado na audiência pública foram questionados pelos deputados distritais. A principal crítica foi de que o Iges, desde que foi estabelecido como modelo de gestão em 2017, opera com um contrato desatualizado que já tem 52 aditivos. Os deputados questionaram a necessidade de um contrato mais atual, que esbarraria, principalmente, em dificuldades quanto aos acertos trabalhistas para essa migração.

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