Câncer não espera: GDF acelera diagnóstico e tratamento com atendimento humanizado
Cartilha orienta pacientes e detalha programa que prioriza acesso rápido, equipe dedicada, cobertura regional e estrutura reforçada
Brasília|Do R7, em Brasília

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal lançou um programa ambicioso para enfrentar o câncer com mais agilidade, estrutura e cuidado.
Batizada de “O Câncer não espera. O GDF também não.”, a iniciativa busca garantir que pacientes com suspeita ou confirmação da doença recebam atendimento rápido e contínuo, desde a triagem até o pós-tratamento.
Com uma rede expandida e foco na humanização, o projeto se apoia em quatro eixos principais: acesso facilitado, acompanhamento individualizado, abrangência regional e investimento em infraestrutura.
A proposta é romper gargalos históricos e assegurar que o paciente percorra todas as fases — consultas, exames, quimioterapia, cirurgia ou radioterapia — com orientação especializada e menor tempo de espera.
A cartilha divulgada pela secretaria destaca ainda os sinais de alerta para diferentes tipos de câncer, como alterações na mama, dificuldades urinárias, sangramentos anormais, perda de peso sem explicação e lesões persistentes.
O material visa ajudar a população a reconhecer sintomas precocemente, uma etapa fundamental para aumentar as chances de cura.
Outro ponto central do programa é o fluxo organizado de atendimento. A porta de entrada começa nas Unidades Básicas de Saúde, onde casos suspeitos são identificados e encaminhados por meio do sistema de regulação.
A triagem técnica, conduzida por oncologistas no Hospital de Base, define os próximos passos com base em protocolos clínicos.
Tratamento em três fases
O tratamento segue um percurso dividido em três fases: pré-tratamento, com exames e avaliações complementares; tratamento ativo, incluindo quimioterapia ou terapias combinadas; e acompanhamento pós-tratamento, garantindo monitoramento mesmo após o fim dos ciclos.
A iniciativa contempla também exames laboratoriais e de imagem, além de cuidados paliativos quando necessários.
Com a criação de uma rede coordenada e políticas que integram tecnologia, capacitação e acolhimento, o Distrito Federal busca transformar a realidade da oncologia pública.
A cartilha pode ser consultada nas UBSs e no portal da Secretaria de Saúde, e também orienta os usuários sobre como buscar ajuda e esclarecer dúvidas.
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