‘Canetada monocrática’, diz Flávio Bolsonaro sobre decisão de Gilmar Mendes
De acordo com o senador do partido liberal, o país precisa ser “redemocratizado”
Brasília|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília
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Em coletiva com a imprensa após seu primeiro evento em pré-candidatura, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou a decisão o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, em estabelecer que apenas a PGR (Procuradoria-Geral da República) poderá pedir impeachment de ministros da Suprema Corte.
“O que aconteceu foi muito grave. Uma retirada, na canetada, de uma prerrogativa constitucional do Senado”, defendeu o senador. “São os freios e contrapesos que foram tirados em uma canetada monocrática, revogando uma lei de 1950, como se tivesse alguma urgência de tratar desse assunto. Me pareceu muito mais uma blindagem e o Senado ficou ainda muito mais exposto”, completou.
Flávio afirmou, ainda, que Brasil precisa ser “redemocratizado”, pauta que será defendida durante campanha eleitoral.
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Início da pré-candidatura
A fala do senador foi feita após participar de uma cerimônia religiosa, na Comunidade das Nações, em Brasília. O evento foi sua primeira agenda pública após o anúncio da pré-candidatura à presidência da República, feito nesta sexta-feira (5).
Na ocasião, Flávio também negou haver “fragmentação” na direita, indicou “reação muito boa” de Tarcísio de Freitas e anunciou início de estratégia em busca da adesão de partidos do chamado “centrão”.
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O senador ainda declarou que pode desistir da disputa pela Presidência da República, mas que isso teria um “preço”. Questionado se esse preço seria pautar a anistia, ele respondeu apenas que “estava quente”, deixando subentendido que seria um dos pontos para uma possível desistência.
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