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Carlos Bolsonaro critica indiciamento no caso da Abin paralela: ‘Alguém tinha dúvida?’

Polícia Federal indiciou mais de 30 pessoas suspeitas de espionagem ilegal

Brasília|Do R7

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Carlos Bolsonaro, neutra, 2023
Carlos Bolsonaro foi indiciado pela PF no caso da Abin paralela Renan Olaz, Maria Eduarda Reis/CMRJ - 13/12/2023

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou na manhã desta terça-feira (17) o indiciamento dele pela Polícia Federal no caso da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela. No perfil dele em uma rede social, o vereador questionou a decisão da PF.

“Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo? Justificativa? Creio que os senhores já sabem: eleições em 2026? Acho que não! É só coincidência”, escreveu.


A Polícia Federal indiciou mais de 30 pessoas suspeitas de usar a estrutura da Abin) para espionar inimigos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro. O relatório foi entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo fontes da corporação, o ex-presidente teve envolvimento no caso e teria integrado uma organização criminosa, mas Bolsonaro não foi indiciado porque já responde pelo crime na ação penal da tentativa de golpe de Estado.


Assim como Bolsonaro, não foram indiciados o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), que na época dirigia a Abin, o policial federal Marcelo Araújo Bormevet e o subtenente do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues. Os três são réus no STF por envolvimento no plano de golpe de Estado e respondem por organização criminosa.

A PF aponta que houve “conluio” entre a atual gestão da Abin e a direção anterior para evitar que monitoramentos ilegais viessem a público.


Segundo o inquérito, o órgão foi aparelhado por um esquema de espionagem ilegal para atender a interesses políticos e pessoais de Bolsonaro e integrantes de sua família.

Em outubro de 2023, foi deflagrada pela PF a Operação Última Milha. O nome da operação faz referência ao software “espião” First Mile. Segundo a investigação, o programa foi utilizado 60 mil vezes pela Abin entre 2019 e 2023, com um pico de acessos em 2020, ano de eleições municipais.


Em janeiro de 2024, os endereços de Alexandre Ramagem foram alvos de busca e apreensão na Operação Vigilância Aproximada.

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