Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Casos de varíola do macaco no Distrito Federal aumentam de 38 para 92 em uma semana

Mais de 95% dos pacientes são homens com idade superior a 18 anos; aumento no número de casos é de quase 150%

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos. (Foto: Reprodução/UOL)
Imagem de pessoa infectada pela varíola dos macacos. (Foto: Reprodução/UOL)

Os casos de varíola do macaco subiram 148,86% em uma semana no Distrito Federal. A Secretaria de Saúde divulgou nessa segunda-feira (8) o informe mais recente dos diagnósticos: a capital federal acumula 92 infectados confirmados e há um caso provável. Há sete dias, eram 38 casos entre confirmados e prováveis.

Enquanto isso, amostras de 78 pacientes são analisadas em laboratório para confirmar ou descartar a suspeita pela infecção. Outros 101 casos foram descartados após os exames laboratoriais.

Entre os infectados, apenas 4 são mulheres, e os demais 89 são homens. Todos são adultos entre 18 e 60 anos. A faixa etária dos 20 aos 40 concentra 83,8% dos infectados. As regiões com mais casos confirmados são Plano Piloto (15), Taguatinga (12) e Samambaia (8) e Guará (7).

Centro de Operações de Emergências

Na semana passada, depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII), a Secretria de Saúde oficializou o Centro de Operações de Emergências (COE) para o combate às infecções no DF. O Centro vai analisar os padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos suspeitos da varíola do macaco na região.


Leia também

Fomas de infecção e sintomas da varíola do macaco

A varíola do macaco é uma doença infectocontagiosa transmitida pelo contato próximo com lesões , fuidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados pelo vírus. Segundo a SES, o microorganismo resiste por até 90 horas sobre as superfícies.

Por isso, para evitar contaminação, a oriendação do COE é evitar o contato com infectados e reforçar a higienização das mãos, além de não compartilhar objetos pessoais como talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama sem que estejam lavados.

Os pacientes infectados costumam apresentar lesões na pele que se transformam em bolhas, febre acima de 37,5º C, dor no corpo, de cabeça e garganta. Como é uma doença que não tem tratamento, os profissionais de saúde atuam para controlar esses sintomas. Em casos de suspeita, o ideal é procurar um posto de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e manter o isolamento social.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.