A Secretaria de Saúde do Distrito Federal oficilizou a criação do Centro de Operações de Emergências (COE) para o combate às infecções pela varíola do macaco. A medida foi publicada no Diário Oficial do DF desta terça-feira (2). A capital federal acumula 38 casos confirmados da doença entre pacientes com idades entre 20 e 59 anos. Na segunda-feira (1º), pela primeira vez, uma mulher foi diagnosticada com a doença. Há ainda 97 casos em investigação. Agora, o Laboratório Central (Lacen-DF) também fará as análises dos testes para acelerar a liberação dos resultados. Antes, os exames eram feitos em um laboratório de referência da Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ). Pela norma, o Centro vai analisar os padrões de ocorrência, distribuição e confirmação dos casos suspeitos da varíola do macaco no território do DF. Com esses dados, o COE fará recomendações para capacitar servidores públicos e profissionais da rede privada para o enfrentamento da doença. O comitê é provisório e será mantido enquanto durar a Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII), declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que alertou para a necessidade de uma resposta internacional coordenada de combate às transmissões. No Brasil, em maio, o Ministério da Saúde criou a Sala de Situação de Monkeypox para orientar e monitorar a investigação dos casos. A contaminação clássica, observada antes do surto atual em países da África, onde a doença é endêmica, sempre envolveu contato próximo, de pele ou com grandes gotículas de secreção respiratória.