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R7 Brasília

CCJ pauta convocação de ministro para explicar morte de Genivaldo e operação em favelas

Comissão pode votar hoje convocação de Torres para esclarecer morte de homem em viatura da PRF e operação no Rio de Janeiro

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres

A Câmara dos Deputados pode votar a convocação do ministro da Justiça para esclarecer a morte de homem em viatura da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a operação policial que resultou em 26 óbitos no Rio de Janeiro. O tema está na pauta da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que inicia a sessão às 13h.

O requerimento de convocação de Anderson Torres é de autoria do Delegado Waldir (União-GO) e pede uma reunião conjunta com outras duas comissões, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) e a de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).

A motivação principal é a ação de dois agentes da Polícia Rodoviária Federal que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos. Com esquizofrenia, o homem faleceu por asfixia em uma espécie de câmara de gás improvisada em uma viatura em Sergipe.

Um vídeo mostra o momento em que um dos policiais segura a tampa do porta-malas da viatura da PRF e o outro joga, dentro do espaço fechado em que Genivaldo estava, uma bomba de gás lacrimogêneo. Na ocasião, Torres declarou que determinou à Polícia Federal e à PRF uma “abertura de investigações sobre a abordagem”. “Nosso objetivo é esclarecer o episódio com a brevidade que o caso requer.”


A atuação que tirou a vida de Genivaldo aconteceu um dia após uma operação de forças de segurança na Vila Cruzeiro (RJ) terminar com 26 mortos. A ação na Vila Cruzeiro foi considerada a segunda mais letal da história do Rio de Janeiro. O MPF (Ministério Público Federal) abriu inquérito para apurar a conduta dos agentes federais nessa operação.

Em nota, a assessoria do Delegado Waldir informou que a convocação do ministro da Justiça também busca “trazer à tona o debate sobre a situação geral da PRF, especificamente sobre a reestruturação de cargos e de como a valorização da carreira pode impactar na situação da segurança pública como um todo”.

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