Ceilândia concentra 16,7% do eleitorado do Distrito Federal
Tribunal Regional Eleitoral divulgou perfil dos eleitores na capital; adolescentes e idosos que não são obrigados a votar aumentaram
Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília
Em 4 de maio, a Justiça Eleitoral encerrou o período para que os eleitores solicitassem a emissão dos títulos ou regularizassem os registros. Um mês depois, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal finalizou o processamento desses dados e traçou um perfil do eleitorado no DF. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (8).
O tamanho da massa de eleitores cresceu 5,7% desde o último pleito: 2.205.596 poderão votar em outubro. O maior colégio eleitoral é a região de Águas Claras, a 15ª Zona Eleitoral, com 160.658 votantes. Já Ceilândia, que abrange três zonas eleitorais, concentra a maior quantidade de eleitores: 368.423 pessoas.
Gênero
As mulheres são a maioria e representam 54,06% do eleitorado em geral. Quando analisadas as zonas eleitorais, elas também estão em maior maior número em todas as zonas.
No entanto, a subpresentação persiste: no último pleito, duas mulheres foram eleitas para a Câmara Legislativa: 8,3% dos 24 distritais. Entre os deputados federais, elas são maioria: cinco dos oito parlamentares na bancada do DF são mulheres. No Senado, Leila Barros foi a primeira mulher eleita pelo DF para a Casa.
Faixa etária
Após a mobilização para jovens tirarem título de eleitor, e para que outros regularizassem a situação, surtiu efeito: os jovens e idosos, que não são obrigados a votar, aumentaram o contingente eleitoral. Eles somam 8,5% do total de eleitores.
Neste ano, 37.620 entre 16 e 17 anos foram cadastrados, um salto de 158% na comparação com 2018. Entre os idosos a partir de 70 anos, o crescimento no montante de eleitores foi de 32%, e passou de 113.297 para 187.420.