Chuva deve amenizar calor e tempo seco no fim de semana no DF
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não descarta possibilidade de chuva em áreas isoladas entre sexta (24) e segunda-feira (27)
Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília
Sem chuvas há 23 dias, o brasiliense ainda deve sofrer com o calor e a baixa umidade do ar. No entanto, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a primeira chuva da primavera deve acontecer entre a noite esta sexta (24) e a segunda-feira (27)
“Tem uma possibilidade de chuva que deve acontecer até a segunda-feira, mas serão chuvas em forma de pancadas e em áreas isoladas. Ainda assim, vai melhorar a sensação de calor. Hoje, a umidade do ar já melhorou no Distrito Federal e ficou acima dos 30%, estávamos registrando índices abaixo de 15% nos últimos dias”, destaca a meteorologista Andrea Ramos.
O DF registrou essa semana a temperatura mais quente do ano: 37,1º na terça-feira (21), segundo medição da estação meteorológica de Águas Emendadas, na região de Planaltina. Mas a chegada da primavera aumenta a umidade e favorece o surgimento de pancadas de chuva no final da tarde.
A sensação térmica mais amena já foi registrada em alguns pontos de medição do Inmet nesta quinta-feira (23). O Plano Piloto, por exemplo, registrou 31,7ºC no período mais quente do dia. Os índices mais altos foram captados na estação do Gama, com 34,3ºC, e em Águas Emendadas, com 32,9ºC.
No sábado (25), a tendência é que o céu tenha nuvens carregadas e pancadas de chuva no fim da tarde. A temperatura mínima fica em 21ºC e a máxima em 31ºC. A umidade do ar varia entre 70% e 35%. A condição meteorológica deve ser parecida no domingo (26). Segundo a previsão do Inmet, a tendência é que a temperatura fique entre 20ºC e 31ºC, e a umidade relativa do ar entre 70% e 30%. O céu também fica com nuvens e há a possibilidade de chuva.
Focos de incêndio
A chuva também é esperada para dimunuir os focos de incêndios. O tempo seco, com umidade relativa do ar marcando 10%, combinado com as altas temperaturas, é a condição favorável ao aumento no número de queimadas.
Segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), que monitora as queimadas nos parques e unidades de conservação do DF, até o dia 15 de setembro foram notificados 110 focos de incêndio, número um pouco acima da média histórica.