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Com arma, adolescentes quebram doses de vacina no DF

Adolescentes de 16 anos se irritaram por não poder receber o imunizante, que é aplicado para jovens de 17 

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Adolescentes de 16 anos vandalizaram um posto de vacinação contra a Covid-19, derrubando e quebrando as seringas que seriam utilizadas para imunização, no Centro Olímpico, em Planaltina. O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (26), por volta das 13h30, e a Polícia Militar foi acionada.

Segundo informações da Secretaria de Saúde, "um grupo de quatro jovens provocou tumulto após a equipe de vacinação informar que a imunização aconteceria somente para adolescentes com 17 anos". Irritados com a recusa dos profissionais em aplicar as doses, eles começaram a derrubar e chutar caixas com os produtos.

Lucilene Soares, biomédica e uma das responsáveis pela vacinação no local, detalhou o ocorrido. "Eles entraram por outro portão, da saída, derrubaram mesas, pegaram frascos. Um deles derrubou frascos da Pfizer. Em cada frasco da Pfizer, são seis doses. Também derrubaram da Butantan, que têm dez doses, cada. Ainda espalharam as seringas pelo chão", disse.

Segundo moradores da região, um dos adolescentes estava armado. Ele conseguiu fugir, mas teria deixado cair celular e documentos. 

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Um dos adolescentes foi detido
Um dos adolescentes foi detido Um dos adolescentes foi detido

"O que estava armado fugiu. O outro já está na DCA (Delegacia da Criança e do Adolescente), detido. Isso é muito sério, as vacinas são controladas. Hoje mesmo, cheguei para trabalhar às 6h30, para deixar tudo organizado para os pacientes, para ter conforto. A gente organiza tudo para não ter nada errado e acontece isso", lamentou Lucilene. 

A Secretaria de Saúde informou que houve perda de quatro frascos da vacina, mas pontou que "a situação foi normalizada" e a imunização segue nesta sexta-feira (27) no ponto de vacinação. A Polícia Militar contabilizou que, ao todo, foram destruídas 24 doses do imunizante da Pfizer, dez doses da CoronaVac/Butantan, seringas e insumos.

Em entrevista coletiva nesta tarde, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, resumiu o caso. "Foi um adolescente de 16 anos, que não está no público alvo. Ele invadiu o posto armado, agrediu a atendente. Já acionamos as forças de segurança para que apure os fatos". 

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