Brasília Com cenário atual, Carnaval segue indefinido no DF, diz secretário

Com cenário atual, Carnaval segue indefinido no DF, diz secretário

Segundo Bartolomeu Rodrigues, não há definição hoje que confirme ou cancele o Carnaval de 2022, e Pasta busca alternativas

  • Brasília | Alan Rios, do R7, em Brasília

Festa popular movimenta setores como cultura e economia, mas a saúde deve prevalecer na decisão

Festa popular movimenta setores como cultura e economia, mas a saúde deve prevalecer na decisão

Reprodução

A definição do Carnaval do Distrito Federal em 2022 depende do cenário da pandemia e não é possível confirmar ou cancelar a festa neste momento, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues.

“Estou sendo pé no chão e realista. No momento, a gente não tem condições de prever, não dá para entrevistar o vírus e perguntar como ele estará ano que vem. Agora, se em fevereiro de 2022 não tiver um vírus na rua e o governador soltar um decreto autorizando, a palavra final é dele”, diz o secretário.

Para Bartolomeu, é necessário observar as especificidades de comemorações como o Carnaval. “Uma coisa é autorizar festas com público controlado, com protocolo, como fizemos recentemente um concerto na Concha Acústica, onde cabem 7 mil pessoas e nós reunimos mil, com distanciamento e tudo. Como nós vamos fazer isso com 200 mil pessoas? Não dá para pegar um alto-falante e pedir para todo mundo manter o distanciamento, não se beijar”, brinca.

Ele ressalta, porém, que a Pasta vem se reunindo com escolas de samba, líderes de blocos de rua e outros protagonistas das folias para avaliar cenários e diminuir os impactos causados pela pandemia.

Na última quinta-feira (30), a Secretaria de Cultura abriu edital de chamamento público para selecionar Organização da Sociedade Civil (OSC) para gerenciar o projeto Escola de Carnaval, que é tratado como um “esquenta” para o desfile das escolas de samba em 2023, distribuindo recursos que vão servir para o pagamento de despesas, capacitação de até 500 membros de cada comunidade e financiamento de eventos esporádicos.

“Reunimos as escolas de samba que estão há muito tempo prejudicadas e, por cautela, estamos ajudando, fazendo cursos de capacitação e outras ações”, lembra Bartolomeu. O projeto Escola de Carnaval conta com o aporte de R$ 1,5 milhão e engloba todas as Regiões Administrativas do Distrito Federal.

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