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Com prazo se esgotando, Haddad se reúne com Motta em busca de saída para MP alternativa ao IOF

Governo admite dificuldade em aprovação de medida provisória, que perde a validade nesta quarta-feira se não for votada no Congresso

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para discutir MP alternativa ao IOF.
  • A medida provisória precisa ser votada hoje para não perder a validade, após a aprovação apertada na comissão mista.
  • O governo busca apoio entre os parlamentares, que estão preocupados com as eleições de 2026.
  • Se a MP não for aprovada, o governo terá que revisar gastos de aproximadamente R$ 17 bilhões.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Haddad se encontrou com Motta para tentar negociar MP alternativa ao IOF Marina Ramos/Câmara dos Deputados - 13/08/2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), almoçaram juntos nesta quarta-feira (8) para tratar da medida provisória que amplia a arrecadação do governo, enviada ao Congresso como uma alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Segundo apurou o R7, o encontro contou também com a participação da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e líderes do governo no Congresso.


Após a reunião, ficou definido que a MP será levada para votação mesmo com dúvidas em relação ao placar. Outras conversas com líderes partidários são esperadas ao longo do dia.

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O Palácio do Planalto ainda negocia a aprovação da medida, que perde a validade nesta quarta se não for votada na Câmara e no Senado.


O governo intensificou a busca por apoio à proposta após o resultado da votação na comissão mista que analisou a MP, na terça-feira (7), quando a medida foi aprovada por só um voto de diferença: foram 13 votos a favor, e 12 contrários.

Nos bastidores, governistas consideram que não há um ponto específico que esteja travando o texto, e que a falta de apoio entre parlamentares está relacionada a uma preocupação eleitoral com 2026.


Nas redes sociais, Gleisi disse que “há setores trabalhando contra a aprovação, calculando que teriam benefícios eleitorais com uma derrota do governo”. Para a ministra, “na realidade, seria uma derrota para o Brasil e para a população”.

Caso a MP perca a validade, a gestão de Lula seria obrigada a rever gastos na casa dos R$ 17 bilhões.

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