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Comissão da Câmara aprova projeto que limita decisões individuais do STF

Proposta também quer reduzir partidos que podem entrar com ação na Corte

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A CCJ da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que limita decisões monocráticas do STF.
  • A proposta também reduz o número de partidos que podem acionar a Corte em questões de constitucionalidade.
  • Decisões individuais de ministros deverão ser analisadas em plenário na próxima sessão, podendo ser anuladas se não forem enviadas.
  • Apenas partidos que atingirem a cláusula de barreira poderão entrar com ações no STF, criando novas restrições.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

CCJ aprova projetos que miram STF Bruno Spada / Câmara dos Deputados - 30.09.2025

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (30) um projeto de lei que limita decisões monocráticas por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A proposta também prevê a redução de partidos que podem acionar a Suprema Corte.

O texto foi aprovado em caráter terminativo, ou seja, se não tiver recurso, não passa pelo plenário da Câmara e vai direto para análise do Senado.


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Decisão monocrática é aquela feita por apenas um ministro. Pela proposta, de autoria do deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), decisões individuais deverão ser enviadas para análise em plenário na próxima sessão. Caso contrário, o parecer poderá ser anulado.

Na justificativa da proposta, Pereira afirma que o objetivo da mudança é “atualizar a legislação à prática decisória do STF, além de apresentar inovações que conferem maior estabilidade, sofisticação e efetividade ao controle concentrado de constitucionalidade”.


Limite a partidos

O projeto também limita os partidos que podem acionar o Supremo com ações que questionam a constitucionalidade de leis e normas (as ADIs, ADOs, ADCs ou ADPFs).

Somente aqueles que atingirem a “cláusula de barreira” — mecanismo que leva em conta percentual de votos como critério para possibilitar determinadas ações — estarão aptos entrar com ações do tipo no STF. Atualmente, não há restrição de partidos para realizar este movimento.

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