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Comissão de Educação adia novamente votação do Novo Ensino Médio

Relatora da proposta aumentou a carga horária das disciplinas tradicionais para 2,4 mil horas

Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

Comissão de Educação adia novamente votação do Novo Ensino Médio
Comissão de Educação adia novamente votação Edilson Rodrigues/Agência Senado - 18/06/2024

A Comissão de Educação do Senado adiou nesta terça-feira (18) mais uma vez a votação do projeto do Novo Ensino Médio. O senador Marcos Rogério (PL-RO) solicitou vista ao relatório da senadora Professora Dorinha (União-TO). A análise do projeto de lei foi remarcada para esta quarta-feira (19).

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Em seu parecer sobre a proposta, Dorinha aumentou a carga horária das disciplinas tradicionais para 2,4 mil horas divididas entre os três anos do ensino médio, o mesmo patamar aprovado na Câmara dos Deputados, e criou uma regra de transição para o ensino técnico.

Atualmente, são destinadas 1,8 mil horas para o grupo de disciplinas que compõem a formação geral básica. Segundo a relatora, o aumento de carga horária deve ser implementado já em 2025 para os alunos que cursarem os itinerários, que são partes do currículo em que os estudantes escolhem áreas de aprofundamento do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza).

“É imperioso lembrar que esses últimos itinerários (de 600 horas) serão de aprofundamento nas áreas do conhecimento propostas na BNCC, articuladas às diretrizes de aprofundamento a serem elaboradas pelo CNE”, informou o relatório da senadora.

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Para os alunos do ensino técnico, Dorinha propõe que a carga horária da formação geral básica aumente para no mínimo 2,2 mil horas a partir de 2025, com a possibilidade de aproveitamento integrado de 200 a 400 horas do tempo dos itinerários nas disciplinas tradicionais.

O novo texto da relatora mantém mudanças que foram criticadas pelo Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), como a obrigatoriedade do ensino de espanhol no currículo. Devido a essas alterações em relação ao que foi aprovado na Câmara, o texto precisaria ser novamente analisado pelos deputados.

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