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Comissão do Senado aprova Luiz Fernando Corrêa para diretor-geral da Abin

A indicação do presidente Lula foi acatada por unanimidade na Comissão de Relações Exteriores

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Indicado para diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa
Indicado para diretor-geral da Abin, Luiz Fernando Corrêa

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (4), a indicação do delegado aposentado da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa para assumir a direção-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Agora, a indicação precisa passar pelo crivo do plenário da Casa para que ele seja oficializado.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a indicação mesmo depois de os senadores terem questionado o nome. A sabatina estava marcada para ocorrer no fim de março, mas foi adiada a pedido dos parlamentares, que queriam se inteirar dos subordinados diretos de Corrêa na agência. 


A suspeita era de que os homens de confiança dele poderiam ter relação com o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Corrêa negou atuação ideológica e defendeu os critérios técnicos da equipe durante a sabatina. 

Aos senadores, o delegado ressaltou o papel da agência na prevenção ao extremismo violento motivado por questões ideológicas. "A Abin deverá reunir, analisar e conectar informações que permitam a identificação e o monitoramento de indivíduos e grupos com ideologias que atentam contra o Estado democrático de Direito", disse. 


Corrêa destacou ainda a proposta de, na direção-geral, priorizar o tema de segurança cibernética. "A Abin deverá ser capaz de analisar e atuar preventivamente para neutralizar ameaça cibernética."

Corrêa foi diretor-geral da Polícia Federal entre 2007 e 2011 e também atuou como secretário nacional de Segurança Pública no primeiro mandato de Lula na Presidência da República (de 2003 a 2007). Além disso, atuou na segurança da Olimpíada no Brasil.

Caso o nome seja confirmado pelo Senado, Corrêa passa a liderar a Abin após a mudança interna de subordinação. No governo Lula, a agência deixou de fazer parte do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) para integrar a Casa Civil da Presidência da República. 

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