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Comitê aprova Caio Paes de Andrade para presidência da Petrobras

Ele foi indicado pelo governo para substituir José Mauro Ferreira Coelho, que renunciou ao cargo nesta semana

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Caio Mário Paes de Andrade, indicado pelo governo para assumir a presidência da Petrobras
Caio Mário Paes de Andrade, indicado pelo governo para assumir a presidência da Petrobras

O Comitê de Elegibilidade da Petrobras aprovou, nesta sexta-feira (24), a indicação de Caio Mário Paes de Andrade para assumir a presidência da empresa por maioria. Agora, o Conselho de Administração precisa convocar uma assembleia-geral extraordinária para confirmar o novo presidente.

Andrade é formado em comunicação social pela Universidade Paulista, pós-graduado em administração e gestão pela Universidade Harvard e mestre em administração de empresas pela Universidade Duke. Ele foi escolhido no fim de maio para comandar a Petrobras no lugar de José Mauro Ferreira Coelho, que renunciou ao posto na segunda-feira (20).

O Comitê de Elegibilidade é formado por Francisco Petros e Luiz Henrique Caroli, membros do Conselho de Administração e do Comitê de Pessoas, e por Ana Silvia Matte e Tales Bronzato, membros externos do Comitê de Pessoas. Marcelo Mesquita, eleito pelos acionistas minoritários detentores de ações preferenciais, também participará do processo de análise da indicação.

Enquanto isso, Fernando Borges é o presidente interino da estatal. Ele é diretor-executivo de Exploração e Produção e foi nomeado pelo Conselho de Administração em decorrência da vacância na presidência da companhia.


Em caso de aprovação do nome de Andrade pelo Conselho de Administração, será o quarto presidente da Petrobras na gestão de Jair Bolsonaro. Antes dele, comandaram a estatal: José Mauro Ferreira CoelhoJoaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco.

Em meio às pressões feitas pelo Executivo, Coelho, Luna e Branco deixaram o posto por causa dos reajustes feitos no preço dos combustíveis.


Bolsonaro critica de forma recorrente a política de preços da Petrobras, que adota o modelo PPI (Preço de Paridade Internacional), o que faz com que o preço de gasolina, etanol e diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.

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Nesta semana, o presidente admitiu ter dificuldades para fazer a troca de presidentes da Petrobras e afirmou que, com novos membros na diretoria, será possível modificar a política de preços adotada pela estatal.

"Qual a ideia desse novo presidente da Petrobras? Obviamente, ele vai trocar seus diretores. Eu não posso ser eleito presidente, tomar posse e não trocar os ministros. Assim é em qualquer lugar. E esses novos vão dar uma nova dinâmica, estudar a questão do PPI [preço de paridade internacional]. Se for o caso, o próprio conselho muda o PPI", disse Bolsonaro.

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