Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Competitividade da Zona Franca de Manaus está 'assegurada', diz senador Braga

Relator da reforma tributária no Senado afirmou que as mudanças no texto da Câmara dos Deputados mantêm a competitividade

Brasília|Giovanna Inoue e Bruna Lima, do R7, em Brasília

Deputados retiraram a criação da Cide do texto
Deputados retiraram a criação da Cide do texto

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou nesta sexta-feira (15) que a competivididade da Zona Franca de Manaus está "assegurada" com o texto-base da reforma tributária analisado na Câmara. Os deputados retiraram do projeto a criação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e mantiveram o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Esse foi um dos principais temas de entrave entre a Câmara e o Senado, tema em que a bancada do Amazonas e a maioria dos senadores não concordava em ceder. A alternativa encontrada foi excluir a criação da contribuição, mas aplicando o IPI específico para a Zona Franca de Manaus.

Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu WhatsApp

Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp


Compartilhe esta notícia pelo Telegram

Assine a newsletter R7 em Ponto


"A competitividade da Zona Franca de Manaus, com a manutenção do IPI, está assegurada nessa configuração", afirma Braga. O relator da proposta na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), também defendeu a alternativa encontrada: "É mais uma discussão técnica do que dos efeitos da manutenção da vantagem competitiva".

O parecer final da reforma tributária foi elaborado para evitar que o texto precise retornar para uma nova análise no Senado e garantir a promulgação ainda em 2023. Para isso, o relator Aguinaldo fez exclusões de temas que não tinham consenso para passar. O parecer foi articulado entre ele e o senador Eduardo Braga, além dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).


Aguinaldo disse que a ideia é que o texto seja aprovado pelo plenário e siga para a promulgação. Entretanto, Braga afirmou que a decisão é do presidente Pacheco. "Ele pode entender que há necessidade ou não de voltar ao Senado."

No texto da Câmara, a cesta básica estendida, proposta pelo Senado, foi excluída. Ela teria alíquota reduzida em 60%, além de cashback para a população mais vulnerável. Braga lamentou a decisão, mas disse que respeita o posicionamento da Câmara.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.