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Congresso prorroga funcionamento de autarquia que regula LGPD

Cabe à Autoridade Nacional de Proteção de Dados editar normas e fiscalizar a proteção de dados pessoais, além de aplicar sanções

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Lei Geral de Proteção de Dados tem objetivo de garantir privacidade dos brasileiros
Lei Geral de Proteção de Dados tem objetivo de garantir privacidade dos brasileiros Lei Geral de Proteção de Dados tem objetivo de garantir privacidade dos brasileiros

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prorrogou por 60 dias a validade da medida provisória (MP) que altera a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e transforma a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) em autarquia de natureza especial com cargos em comissão. O ato editado por Pacheco, como Presidente da Mesa do Congresso Nacional, foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (19).

Ato do presidente da mesa do Congresso Nacional
Ato do presidente da mesa do Congresso Nacional Ato do presidente da mesa do Congresso Nacional

De acordo com o texto da MP, que foi publicado em junho deste ano, cabe à ANPD editar normas e fiscalizar a proteção de dados pessoais, além de aplicar sanções.

A ANPD havia sido criada — em uma lei editada em 2019 que alterou a LGPD — como órgão de natureza transitória da Presidência da República. A mesma lei que criou ANPD deu ao Executivo um prazo para avaliar a conveniência de transformá-la em autarquia, ou seja, um serviço autônomo com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios. As autarquias executam atividades típicas da administração pública que precisem de gestão administrativa e financeira descentralizada.

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A medida provisória determina ainda a criação de um cargo comissionado para o diretor-presidente da ANPD, além de alocar servidores na autarquia. O texto manteve a estrutura organizacional e as competências da ANPD previstas na Lei Geral de Proteção de Dados.

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Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD

Editada em 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados foi um marco legal para a proteção de informações pessoais de brasileiros, como nome, endereço, e-mail, idade, estado civil e situação patrimonial. A legislação é baseada em leis internacionais de proteção de dados e tem como principal inspiração as regras de privacidade estabelecidas na União Europeia.

Para uma empresa ter acesso a dados, é preciso o consentimento dos usuários para o fim específico de como as informações deverão ser usadas. A legislação também obriga que empresas ou órgãos públicos excluam os dados após o fim da relação com cada cliente.

A LGPD se aplica a toda empresa de qualquer setor e tamanho que colete ou armazene dados pessoais. Por exemplo, qualquer loja comercial que pede o CPF para dar um desconto ou registrar na nota fiscal; os prédios e condomínios comerciais e residenciais que registram dados pessoais para a entrada de visitantes, entre outros setores da economia, por exemplo, saúde, sistema financeiro, construção civil e setor imobiliário, educação e pesquisa.

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