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Coordenador pede mais prazo e relatório da reforma tributária deve ser entregue só em junho

O deputado Reginaldo Lopes pedirá o adiamento do prazo para a entrega do texto final, inicialmente em 16 de maio

Brasília|Camila Costa, do R7, em Brasília

Reginaldo Lopes, em entrevista na residência oficial da Câmara
Reginaldo Lopes, em entrevista na residência oficial da Câmara Reginaldo Lopes, em entrevista na residência oficial da Câmara

O coordenador do Grupo de Trabalho da reforma tributária na Câmara, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), pedirá a prorrogação por 20 dias do prazo para fechar o texto. 

Com isso, a entrega do relatório deve ficar para a primeira semana de junho, e o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) terá mais alguns dias para fechar o documento. 

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O pedido de adiamento da entrega do texto ainda não está formalizado. Lopes deve se encontrar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na próxima semana para fazer essa solicitação.

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A ideia do grupo é aproveitar os dias a mais para fazer encontros com os governadores e com os prefeitos das capitais, além de um seminário com as bancadas estaduais na Câmara, a partir do dia 22 de maio. O primeiro encontro com governadores já está marcado e será em 19 de maio, no Rio de Janeiro, com os dirigentes das regiões Sul e Sudeste.

Cronograma

A previsão inicial do grupo era entregar o relatório em 16 de maio, quando terminariam as discussões sobre o tema. Um dos objetivos era trazer ao debate os principais projetos de reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. São duas propostas de emenda à Constituição (PECs), uma de autoria do Senado, e a outra, da Câmara.

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A proposta de reforma tributária do Senado sugere a extinção de nove impostos (IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins, Salário-Educação, Cide-Combustíveis, CSLL, ICMS e ISS) e estabelece que, no lugar deles, sejam criados um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e um Imposto Seletivo. Já o texto da Câmara pretende juntar cinco tributos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) no Imposto sobre Bens e Serviços, além de criar o Imposto Seletivo.

Ao fim dos trabalhos, o grupo da Câmara deve sugerir a construção de um texto único a partir das PECs, para que o Congresso possa votar uma reforma tributária que seja consensual entre deputados e senadores. Nesse período, o colegiado vai realizar reuniões com integrantes do governo federal, economistas, órgãos e entidades da sociedade civil. Além disso, o grupo deve fazer audiências nos estados para colher sugestões.

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