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Coronel da reserva é exonerado após participar de ato de vandalismo e xingar oficiais

Militar do Exército trabalhava no Hospital das Forças Armadas, em Brasília; medida foi publicada nesta terça no Diário Oficial da União

Brasília|Do R7

Coronel da reserva do Exército em vídeo em que xinga generais das Forças Armadas
Coronel da reserva do Exército em vídeo em que xinga generais das Forças Armadas Coronel da reserva do Exército em vídeo em que xinga generais das Forças Armadas

O coronel da reserva Adriano Camargo Testoni foi exonerado do Hospital das Forças Armadas de Brasília após participar do ato de vandalismo que ocorreu na capital federal no último domingo (8). Em vídeo gravado e compartilhado nas redes sociais, o militar aparece exaltado, xinga e ofende generais das Forças Armadas.

A demissão foi publicada na edição desta terça-feira (10) do Diário Oficial da União. Nas imagens feitas por Testoni, é possível vê-lo deixando o ato ao lado de uma mulher, fugindo das bombas de efeito moral. A reportagem não conseguiu contato com o coronel. O espaço está aberto para manifestações.

Em suas redes sociais, o militar compartilha imagens e vídeos com conteúdos antidemocráticos. Em uma publicação, Testoni pede a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ataques em Brasília

No último domingo (8), manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior do edifício, onde ficam as cúpulas do Senado e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, dentro do prédio. Depois, o grupo invadiu o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local de onde o presidente despacha, em Brasília.

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Os extremistas invadiram, ainda, o edifício do Supremo Tribunal Federal (STF). No local, vidros foram quebrados e objetos, destruídos. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram que a porta do armário que o ministro Alexandre de Moraes utiliza para guardar a toga foi arrancada.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decretou intervenção federal na segurança do DF. Nesta terça-feira (10), o Congresso Nacional se reunirá para analisar o decreto. A intervenção na segurança do DF vai até 31 de janeiro. De acordo com o decreto, o objetivo é "pôr termo a grave comprometimento da ordem pública" no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos.

No início da madrugada de segunda (9), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afastou o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo por, pelo menos, 90 dias e deu o prazo de 24 horas para que os acampamentos dos manifestantes sejam desmontados — o que ocorreu ainda na segunda, em Brasília. Milhares de pessoas foram detidas e encaminhadas para as forças policiais do DF.

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