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Corpo de bombeiro vítima de naufrágio é encontrado em lago

Subtenente e policial civil do DF morreram afogados após acidente com barco usado para pescar no lago Serra da Mesa, em Goiás

Brasília|Karla Beatryz*, do R7, em Brasília


Lago Serra da Mesa, em Minuaçu, onde foi encontrado corpo de bombeiro do DF
Lago Serra da Mesa, em Minuaçu, onde foi encontrado corpo de bombeiro do DF

O corpo de Francisco Roque de Araújo, subtenente da reserva do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, que havia desaparecido na última sexta-feira (24), foi encontrado no fim da tarde desta segunda-feira (27). O militar se afagou depois de cair na água quando o barco em que estava naufragou no lago Serra da Mesa, em Minaçu, no norte de Goiás.

Francisco Araújo
Francisco Araújo

Mais três pessoas estavam na embarcação. O policial civil Natair de Melo, de 54 anos, também morreu. O corpo dele foi localizado nesta segunda-feira, durante a madrugada. Os dois agentes de segurança que estavam com as vítimas conseguiram nadar até a margem e sobreviveram.

Araújo tinha 53 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros do DF, o corpo dele foi encontrado durante uma ronda.

De acordo com a Polícia Civil de Goiás, o naufrágio aconteceu quando o barco inundou. O corpo de Araújo será trazido ao Instituto de Medicina Legal de Brasília. O Corpo de Bombeiros afirmou que se solidariza com a dor dos familiares e amigos das vítimas desta tragédia.

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O militar deve ser sepultado na capital federal. Até a publicação desta reportagem não foram divulgadas informações sobre velório e enterro.

As buscas

Com as duas vítimas localizadas, as buscas se concentram em encontrar a embarcação onde estavam as pessoas e os bens materiais. Segundo o comandante da operação, major Dutra, as equipes devem retornar ao local ao longo dos próximos dias. A localização dos pertences pode levar até semanas, já que há dificuldade de se mergulhar naquele trecho do lago.

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O acampamento montado no local na última sexta-feira (24) foi desfeito nesta segunda. As equipes foram desmobilizadas. Bombeiros do DF e de Goiás trabalhavam nas buscas de forma ininterrupta. “Não encerramos a operação, mas passaremos a fazer buscas aos bens materiais posteriormente”, diz o major.

*Estagiária sob supervisão de Fausto Carneiro.

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